segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Tendência de Tecnologia a partir de 2014

"Sistema em NUVEM"
Tendências:11 previsões para TI a partir de 2014, segundo o Gartner
O impacto dessas previsões em empresas brasileiras será apresentado aos CIOs na próxima semana em São Paulo durante o Gartner Symposium ITxpo.
O Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, revela as principais previsões para as empresas e usuários de TI para 2014 e os anos seguintes. A maioria das indústrias está enfrentando grande pressão para uma transformação fundamental, incluindo a adoção da digitalização para sobreviverem e continuarem competitivas.

As previsões e análises essenciais para as empresas vencerem os desafios do mundo digital serão apresentadas durante o Gartner Symposium ITxpo, entre os dias 4 e 7 de novembro, no Sheraton São Paulo WTC Hotel.

A pesquisa anual de previsões do Gartner sobre tendências da indústria “Top Industries Predicts 2014: The Pressure for Fundamental Transformation Continues to Accelerate" apresenta 12 hipóteses de planejamento estratégico que os CIOs, executivos seniores de negócios e líderes de TI devem considerar em suas iniciativas para o próximo ano.

“A transformação continua a ser um fenômeno importante para todos os setores. Muitos enfrentarão grandes desafios em 2014 e nos anos seguintes, e não terão outra escolha a não ser mudar radicalmente seus modelos de negócio estabelecidos”, afirma Val Sribar, vice-presidente do Gartner.

O analista observa que no ano passado muitos tomadores de decisão focaram na adoção de novas tecnologias para melhorar as operações de negócios por meio de avanços, como "o Nexus das Forças, a convergência de Redes Sociais, Mobilidade, Nuvem e Informação. Hoje, em contrapartida, os líderes estão mudando significativamente seus modelos e processos de negócio”.

Ele afirma que essa tendência se deve em parte aos desafios impostos pela autonomia dos consumidores e pela commoditização do mercado que são maiores do que no passado e, particularmente, difíceis de serem atendidos pelas empresas tradicionais.

A necessidade de digitalizar os negócios e ser centralizado no cliente também é crucial e requer novas abordagens na entrega de informações, comunicação e transações.

Os líderes e CIOs das empresas devem avaliar cuidadosamente as exigências estratégicas específicas de seus setores, incluindo as demandas dos consumidores e dos seus parceiros, a fim de mapear seus planos de transformação com base na disponibilidade de novas tecnologias, nas mudanças demográficas/comportamentais dos consumidores e nas condições do mercado.

A consultoria aconselha que CIOs e outros líderes de TI e de negócios usem suas previsões e recomendações para entender melhor as forças que estão mudando seu mundo e desenvolver estratégias que atendam às exigências do ambiente dinâmico de negócios.

Veja a seguir as principais previsões do Gartner para os próximos anos:

1- Em 2016, um baixo retorno sobre o patrimônio fará com que mais de 60% dos bancos em todo o mundo processem a maior parte de suas transações na Nuvem.

2- Até o final de 2017, pelo menos sete dos dez maiores varejistas multicanal utilizarão tecnologias de impressão em 3D para gerar pedidos de estoque personalizados.

3- Em 2017, mais de 60% das organizações governamentais com um CIO e um diretor digital eliminarão uma destas funções.

4- Em 2017, 40% dos serviços públicos com soluções de medição inteligente utilizarão analíticos de Big Data baseadas na Nuvem para atender às necessidades associadas a ativos, commodities, clientes ou faturamento.

5- Até o final de 2015, um retorno do investimento (ROI) inadequado levará as seguradoras a abandonarem 40% de seus Apps móveis voltados a clientes.

6- A ordem sequencial completa do genoma vai estimular um novo mercado para os bancos de dados médicos, com a entrada no mercado superando 3% até 2016.

7- Até 2017, os gastos com educação online primária e secundária aumentarão 25%, ao passo que as restrições orçamentárias manterão os gastos em categorias educacionais tradicionais estagnados.

8- Em 2018, cerca de 20% do faturamento das 100 maiores empresas virão de inovações resultantes de novas experiências de valor entre setores.

9- Em 2018, a impressão 3D resultará na perda de, pelo menos, US$ 100 bilhões ao ano, em propriedade intelectual, globalmente.

10- Em 2017, 15% dos consumidores responderão às ofertas relacionadas ao contexto com base em seus perfis demográficos e de compra.

11- Em 2015, 80% das empresas da categoria Life Science serão pressionadas por elementos de Big Data, revelando um retorno de investimento pequeno para os investimentos em TI.

As pressões da consumerização continuam a abalar muitas empresas, forçando-as a mudar seus processos de negócio tradicionais e modelos operacionais”, diz Val Sribar. “A necessidade de adotar modelos de negócios digitais transcende todos os setores e seus diversos impactos estão criando oportunidades de negócio que não eram possíveis no passado", afirma ele. As empresas devem responder imediatamente para criar o negócio correto e o roteiro de TI para as demandas futuras do mercado”, relata Sribar.

O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por:http://www.fbde.com.br/



terça-feira, 8 de outubro de 2013

100 mil marcham no Rio pela educação


A noite desta segunda-feira (7) ficará marcada por ter sido palco da maior manifestação realizada até o momento após as jornadas de junho. Milhares de pessoas saíram às ruas do Rio de Janeiro para apoiar o protesto dos professores estaduais e municipais, que lutam por melhores estruturas no plano de carreira e condições de trabalho. A solidariedade também se estendeu até São Paulo, onde os manifestantes também apoiaram a luta dos profissionais da educação.
Maior protesto após jornadas de junho reúne milhares de pessoas em apoio aos professores
Solidariedade aos profissionais da educação do estado do Rio de Janeiro, em greve há 2 meses, se estendeu a São Paulo
Na cidade do Rio de Janeiro, manifestantes incendiaram um ônibus e o Clube Militar, ambos no centro. Bombas foram atiradas contra o prédio do Consulado dos EUA. O edifício Serrador, onde fica a sede da EBX, holding do empresário Eike Batista, teve as vidraças quebradas por pedras.
Os professores do Rio estão em greve desde o dia 8 de agosto. Há estimativas de que a greve conta com uma aderência de 81% das escolas da rede municipal.
O governo manteve a proposta de reajuste salarial de 5% acima da inflação em 2014, seguido de 6% em maio de 2015 e 7,69% até 2023.
A categoria, porém, decidiu continuar com a paralisação em assembleia no dia 4 de outubro, reivindicando que o primeiro reajuste seja efetuado até, no máximo, o início do ano que vem.
A pauta dos professores passa também pelo fim da lógica do professor polivalente e da meritocracia, o que estimula a aprovação automática.
São Paulo - No centro da capital paulista, adeptos da tática Black Bloc viraram um carro da Polícia Civil na avenida Rio Branco e bancos foram depredados. Um grupo de manifestantes se concentrou em frente ao Teatro Municipal enquanto outro, formado por educadores, se reuniu no vão do MASP. Após se encontrarem, seguiram juntos até a Secretaria Estadual de Educação. Houve confronto com a polícia e o ato foi dispersado.
Manifestações em defesa da educação pedem fim da repressão aos professores no Rio
A greve de professores das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro por melhores condições de trabalho completou dois meses nesta terça-feira (8). A categoria pressiona o prefeito Eduardo Paes e o governador Sergio Cabral, ambos do PMDB, contra a aprovação do plano de carreira, que para eles tem caráter meritocrático e produtivista.
Em apoio, manifestações em Defesa da Educação Pública e contra a repressão aos professores no Rio de Janeiro aconteceram nesta segunda-feira (07) em várias partes do país.
A coordenadora geral do Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Gesa Corrêa, diz temer a criação de ambientes competitivos que em nada contribuem com o processo educacional. “É todo um ataque contra os profissionais de educação, não são só professores, são professores, merendeiras, serventes, setores. O que a gente reivindica é simplesmente um plano de cargos e salários que possa ser unificado, que contenha todos os trabalhadores da educação. A nossa reivindicação não é só salarial", explica.
Fonte: Jornal Brasil de Fato 

Coordenadora do Sepe diz que passeata reuniu cem mil

A coordenadora geral do sindicato, Ivonete Conceição da Silva, estimou em cem mil o número de participantes.
Ela agradeceu o apoio e conclamou os manifestantes a seguir em passeata até os arredores da Assembleia Legislativa do Estado, onde um grupo de professores estava acampado. "Queremos agradecer a todos que foram solidários aos professores nesse momento. Mostramos que não nos rendemos."
Também o SBT Rio, em sua página no Facebook, estimou ontem em 100 mil o número de manfestantes: "Manifestação em apoio aos professores lota o centro do Rio. Mais de 100 mil pessoas já estão nas ruas e o número não para de aumentar." 
A PM e a grande mídia, como sempre, tentaram subestimar a mobilização e a participação popular. 
Com informações das agências de notícias

Rebelião popular em defesa da educação no Rio de Janeiro

Na noite de ontem, cem mil pessoas tomaram as ruas do Centro do Rio de Janeiro para protestar contra a onda de violência desencadeada pela polícia do Rio contra os profissionais da educação em greve. Ao se defrontarem com as tropas de repressão do Estado fascista, as massas responderam à altura e mostraram quem dá as ordens.
Os manifestantes chegaram a tentar retomar o prédio da Câmara de Vereadores, de onde os trabalhadores foram covardemente expulsos pela PM. Pedras, paus, bombas, morteiros, coquetéis molotov e rojões foram atirados contra os agentes de repressão, que dessa vez, recuaram a não mostraram metade da coragem que tiveram ao atacar as massas na semana anterior. 

‘Rebelar-se é justo’

Por Rafael Gomes Penelas
Na manhã desta terça, 8 de outubro, os jornais do monopólio da imprensa do Rio estampam em letras garrafais: “Vandalismo”, “baderna”, “virou rotina”, etc. Os telejornais gastam generosos minutos para engrossar o coro acusando os “mascarados” e “infiltrados” de promoverem os tais “quebra-quebra”. Porém, a realidade trata de desmenti-los.
Quem estava no Centro do Rio de Janeiro na noite de ontem, dia 7, se deparou com uma massa de dezenas de milhares de pessoas que, com faixas, cartazes, instrumentos musicais e muita criatividade, se concentraram na Candelária e levaram suas palavras de ordem em defesa da educação pública. Os profissionais exigiam melhores salários, condições de trabalho dignas e em repúdio às políticas dos gerenciamentos Eduardo Paes e Sérgio Cabral. Os estudantes, que compareceram em peso, também reivindicavam seus direitos e demonstravam incondicional apoio aos seus professores.
Fogos de artifício iluminavam a noite enquanto trabalhadores jogavam papéis picados das janelas dos edifícios da Av. Rio Branco na tradicional saudação às manifestações populares.
Entre as inúmeras faixas, destacava-se uma enorme da Frente Independente Popular (FIP) com a inscrição ‘Fora Cabral e a farsa eleitoral’. Diversos escudos foram confeccionados pelos jovens. Alguns deles estampavam fotos de lutadores do povo, como o professor Renato Nathan, liderança camponesa assassinada em 9 de abril do ano passado em Rondônia. Outros escudos estampavam fotos da luta e palavras de ordem de combate: ‘Mulher bonita é a que luta’, ‘Rebelar-se é justo’, ‘A rebelião do povo se justifica’, ‘União do povo! Fora Globo’. Os grupos de ‘Black Blocs’, que têm feito vigorosa defesa das passeatas contra a repressão policial, ganharam a ajuda dos ‘Black Profs’, os professores BB.
Outras categorias se incorporaram na manifestação levantando suas bandeiras, que iam desde reivindicações econômicas até as mais políticas. Ativistas da Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP) distribuíram panfletos com o título ‘O Brasil precisa de uma Grande Revolução!’. Os leilões do petróleo foram duramente criticados.
“Saúde, educação, transporte e melhores condições de vida. Tudo está errado neste país. Nós vamos protestar e o que ganhamos? Porrada e bomba da polícia! Eles acham que podem nos deter com repressão, que se danem! Nós vamos continuar nas ruas”,disse à reportagem de AND a aposentada Maria José, que concluiu: “Esses meninos de preto merecem nosso respeito, têm coragem de peitar esses brutamontes da PM”.
“O povo tem o legítimo direito de se rebelar contra as injustiças que sofre diariamente. Precisamos elevar nossas lutas e apontar um caminho conseqüente para nossas lutas. O que este país precisa é mudar radicalmente e só através de uma revolução nós conseguiremos isso”, afirmou uma militante do Movimento Feminino Popular (MFP).“Gostaríamos de ressaltar a presença das companheiras mulheres na linha de frente das passeatas!”.
Antes de tudo, vale ressaltar que os jovens “encapuzados” ganharam a simpatia de muitos professores, sendo aplaudidos em vários momentos e recebendo agradecimentos por terem feitos a autodefesa das últimas manifestações em que a PM atacou de forma covarde e vários profissionais ficaram feridos. Portanto essa história de “infiltrados” nos protestos, só se for os policiais e os P2s.
Os primeiros confrontos aconteceram na Rua Evaristo da Veiga, na Cinelândia. Jovens cercaram a Câmara Municipal e arremessaram paus, pedras, rojões e coquetéis molotov contra a fachada e o interior do edifício. Ao contrário do que diz o monopólio da comunicação, vendido aos governos corruptos, não era uma “minoria” que protagonizou os confrontos, e sim milhares de jovens que escondiam seus rostos para preservar sua identidade contra a perseguição. Quem lá estava pode ver isso claramente.
Os muros da Câmara ficaram completamente recheados de inscrições políticas. As ruas do Centro novamente viraram campo de batalha. Inúmeras agências bancárias e grandes lojas, símbolos do capital, foram destruídas pelos jovens. A tropa de choque formou uma fila e também foi alvejada por bombas caseiras. Indiscriminadamente, os agentes de repressão lançaram bombas contra os professores e atingiram muitas pessoas que passavam pela região.
Várias barricadas, um ônibus e cabines foram incendiados. Mais coquetéis molotov (bomba fartamente utilizada em protestos no mundo inteiro) foram arremessados contra o consulado do USA e contra o Clube Militar, que também teve sua fachada completamente destruída.
Os jornais da burguesia amanheceram preocupados, pois, na verdade, o que eles e seus patrões temem é o aumento da revolta popular.
Fonte: A Nova Democracia

Ato unificado em defesa da educação

A passeata em defesa da educação e contra as violências do Estado reuniu dezenas de milhares de pessoas, que tomaram a Avenida Rio Branco para protestar contra a repressão da polícia militar contra as manifestações e o livre direito de expressão. No final do ato, quando os manifestantes já se encontravam na Cinelândia, conflitos violentos entre policiais militares e grupos de manifestantes mostrou que, mais uma vez, o aparato de segurança do governo do estado não tem condição de atuar em protestos desta natureza: bombas de efeito moral, gás de pimenta e repressão violenta dos policiais acabaram atingindo vários profissionais de educação e manifestantes que participaram do ato para apoiar a educaçao pública estadual e municipal.
A passeata foi feita de forma pacífica, com militantes de vários segmentos da sociedade civil, profissionais de educaçao e estudantes tomando as ruas para mostrar o seu apoio aos educadores das redes estadual e municipal, que tem sofrido com a violência dos policiais de choque em manifestaçoes recentes. Já no final do trajeto, a confusão irrompeu em meio a conflitos entre grupos de manifestantes que participavam do ato e policiais que lançaram dezenas de bombas e atacaram a multidão com gás de pimenta, o que provocou correria e confusão, com pessoas sofrendo com o efeito do gás e das bombas lançadas pelos policiais.
Um ato realizado ontem no Centro de São Paulo em apoio aos estudantes que promovem uma ocupação na reitoria da USP e aos profissionais de educação das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro, também sofreu com um confronto entre policiais militares e grupos de manifestantes. A passeata, que foi realizada depois do ato, trazia faixas com apoio às lutas dos profissionais do estado e do município do Rio de Janeiro e contra a repressão policial promovida pelosgovernos contra o livre direito à manifestação.
Fonte: SEPE

O Blog Efisiência e responsabilidade na Gestão Pública reproduz artigo postado por: http://www.rededemocratica.org/index.php?option=com_k2&view=item&id=5263:100-mil-marcham-no-rio-pela-educa%C3%A7%C3%A3o

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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Calice Chico Buarque

Calice


Chico Buarque

(refrão)
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
(refrão)
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
(refrão)
De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
(refrão)
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguem me esqueça

 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Caetano Veloso cobre rosto como Black Bloc em visita ao Mídia Ninja


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Caetano Veloso cobre rosto como Black Bloc em visita ao Mídia Ninja

Ele esteve na sede do coletivo de jornalismo na noite desta quinta no Rio.
Segundo o grupo, conversa teve como tema 'manifestações, redes e ruas'.

 O cantor e compositor Caetano Veloso como 'black bloc' na sede do coletivo de jornalismo Mídia Ninja no Rio durante reunião nesta quinta-feira (5) (Foto: Mídia Ninja)  O cantor e compositor Caetano Veloso como 'black bloc' na sede do coletivo de jornalismo Mídia Ninja no Rio durante reunião nesta quinta-feira (5) (Foto: Mídia Ninja)

 

Caetano Veloso visitou a sede do coletivo de jornalismo Mídia Ninja no Rio na noite desta quinta-feira (5). Durante o encontro, ele cobriu o rosto com uma camiseta preta, a exemplo de integrantes do Black Bloc. A informação foi publicada no perfil do Facebook do próprio Mídia Ninja, cuja sigla significa Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação.

"Caetano Veloso está agora na sede do NINJA no RJ conversando com nossa equipe sobre manifestações, redes e ruas! Uma honra recebê-lo!", diz o primeiro post. O Mídia Ninja ficou conhecido nacionalmente por fotografar, filmar e transmitir pela internet, em tempo real, as manifestações ocorridas nas ruas do país nos últimos meses.

É na mensagem seguinte que Caetano aparece "encapuzado". Na legenda, está uma declaração atribuída ao músico: "É uma violência simbólica proibir o uso de mascaras. Dia 07 de setembro todos deveriam ir as ruas mascarados!".

No texto mais recente de seu blog oficial – em que reproduz sua coluna deste domingo (dia 1º) no jornal "O Globo" –, o cantor já havia abordado o tema. "É um momento muito embolado no cenário brasileiro. O 7 de Setembro vem com uma ameaça de risco de criação de instabilidade séria", escreveu. "Imagino como será em Brasília. Não que a decisão de não cassar o mandato de Donadon ajude. Mesmo assim, devemos manter a ideia de sair às ruas pela paz.."

 

Obama prometeu resposta sobre espionagem ao Brasil até quarta-feira, diz Dilma

BRASIL

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Presidente afirmou que viagem de Estado aos EUA depende de condições a serem criadas por Obama