segunda-feira, 21 de abril de 2014


Em discurso, Aécio ressalta humilhação a que Dilma submete prefeitos do país.

Vem aí a Grande Vaia para Dilma...

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, subiu o tom da suas críticas ao governo federal nesta segunda-feira (21) ao apontar promessas "repetidas em vão" e "humilhação" de prefeitos pelo Planalto. O senador também citou "escândalos em série" que envolveriam o governo e que, segundo ele, "tomaram de assalto" o Brasil.

"O país nos cobra exaltado e indignado a necessidade de uma reforma política, onde não haja mais qualquer espaço para a conivência, o aparelhamento, o compadrio político, o desvio de conduta e a corrupção endêmica que tomou de assalto o Estado nacional", afirmou.

Aécio foi o orador oficial da cerimonia de celebração da Inconfidência Mineira, em Ouro Preto (MG), convidado pelo governador Alberto Pinto Coelho (PP), seu aliado. Ganhou assim um espaço político em pleno feriado para se manifestar contra o governo Dilma Rousseff. O presidente nacional do PSDB se referiu à cerimônia como "a mais importante tribuna de Minas quando Minas fala ao Brasil". E acenou aos prefeitos ao criticar a "insolvência e insuficiência financeira" das gestões municipais –motivada, segundo Aécio, pela falta de um pacto federativo.

"Esperamos a hora em que finalmente a solidariedade política e o espírito público libertarão os senhores prefeitos do ferrolho da crônica dependência e das humilhantes obrigações em reverência ao poder central", disse o tucano.

Aécio criticou o que classificou como "forte recrudescimento da violência" no país, a "insuficiente e irresponsável" forma de tratar a saúde e problemas da educação que, para ele, comprometem valores da sociedade. E voltou a falar em corrupção. "O país também nos exige rigor, responsabilidade e autoridade para condução dos negócios de Estado e rechaça de forma vigorosa os escândalos em série, intermináveis, que nos humilham como povo, que reduzem nossa dimensão perante a comunidade internacional. Não é esse o Brasil que queremos", disse.

No palanque de 21 de abril com Aécio na vitrine, não faltaram pedidos de voto. "Senador Aécio, sua vez chegou: Minas vai elegê-lo presidente da República", discursou o prefeito de Ouro Preto, José Leandro Filho (PSDB). Na platéia dos convidados, um grupo do PSDB jovem gritou "Aécio presidente". O governador Pinto Coelho, anfitrião, disse que "o sonho de Minas está mais vivo do que nunca".

ENTREVISTA

Em entrevista antes do discurso, Aécio disse que sua intervenção foi pensada "com os dois olhos no retrovisor, mas sobretudo no futuro do Brasil". Segundo ele, foi um discurso sobre "o sentimento que não é mais só de Minas". "O Brasil precisa praticar valores como a ética e o respeito até aos adversários na disputa política. Há um sentimento de cansaço e de indignação em relação a muito do que assistimos hoje de forma corriqueira", afirmou.

Ele voltou a defender a aprovação da CPI da Petrobras e disse que estará em Brasília nesta terça-feira (22) para esperar o posicionamento da ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), sobre o pedido da oposição para que seja garantida investigação específica na comissão. "A CPI da Petrobras não é demanda da oposição, é da sociedade brasileira", disse. (Folha Poder)

O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por:http://coturnonoturno.blogspot.com.br/2014/04/em-discurso-aecio-ressalta-humilhacao.html 


Para oposição, entrevista de Gabrielli reforça CPI

 Entrevista de Gabrielli reforça CPI

Publicação: 21/04/2014 07:31 Atualização: 21/04/2014 08:28

Em uma semana considerada decisiva para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás, a oposição acredita que a entrevista do ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli reforça seus argumentos a favor de uma investigação no Congresso que apure negócios da em Na entrevista, publicada ontem, Gabrielli afirma que a presidente Dilma Rousseff não pode fugir de sua responsabilidade pela decisão da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos - operação iniciada em 2006 e concluída em 2012, após a Petrobrás perder uma batalha judicial com a empresa belga Astra Oil. A aquisição da refinaria localizada no Texas, ao custo final de US$ 1,2 bilhão, é a principal polêmica que envolve a estatal. Dilma, então ministra da Casa Civil, era a presidente do Conselho de Administração da empresa na época do negócio.

“O objetivo dela (a CPI) é exatamente determinar, sem qualquer pré-julgamento, qual é a responsabilidade de cada um nesse caso da refinaria de Pasadena e em outros episódios envolvendo a Petrobrás. A CPI não é uma demanda das oposições, como querem fazer crer alguns governistas, mas sim da sociedade brasileira”, afirmou ontem o pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves.

No Palácio do Planalto, a entrevista de Gabrielli foi tratada com discrição. Auxiliares da presidente procuraram minimizar o impacto da fala do ex-presidente da Petrobrás. A avaliação é que se trata de uma linha de defesa adotada por Gabrielli, já que a operação de compra da refinaria de Pasadena está sob investigação da Polícia Federal, do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União (TCU) e ele poderá ser chamado a depor.

A expectativa é de que a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, decida amanhã se o Congresso pode instalar uma CPI restrita à estatal, como querem os oposicionistas, ou ampliada - para investigar também o cartel dos trens em São Paulo e no Distrito Federal e obras no Porto de Suape, em Pernambuco -, como desejam os governistas.

Líder do PSB na Câmara, o deputado Beto Albuquerque (RS) afirmou que, além de mostrar a necessidade de se fazer a CPI para investigar a operação de compra de Pasadena, ficou claro que Gabrielli “deu um puxão de orelhas” em Dilma.

“Quando o Gabrielli assume a responsabilidade pela compra de Pasadena, por ser o presidente da companhia, na época, ele está sendo honesto. Não tem como negar que é mesmo o responsável. E não há como negar que Dilma, então presidente do Conselho de Administração, tem responsabilidade igual”, disse. “O Gabrielli botou a bola na marca do pênalti.”

Já para o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), Gabrielli foi muito claro na entrevista. “Ele disse, sem rodeios: ‘somos todos responsáveis’. Não adianta achar que uns vão tirar a sardinha do fogo com a mão do gato. Está muito claro que a então ministra Dilma Rousseff era responsável pela decisão da compra da refinaria. Ela era presidente do Conselho de Administração, que aprovou a compra.”

Resumo


Na entrevista, Gabrielli também reforçou a afirmação de que o resumo executivo em que o conselho baseou sua decisão sobre a compra foi “omisso”, mas não falho. O ex-presidente da estatal, contudo, acrescentou que isso não foi relevante para a decisão.

Dilma havia afirmado que só aprovou a compra de 50% da refinaria da Astra Oil, em 2006, porque o resumo executivo feito na época pelo então diretor da área internacional da Petrobrás Nestor Cerveró foi falho porque não continha as cláusulas Put Option - que obrigava a Petrobrás a adquirir a outra metade da refinaria em caso de desentendimento com a sócia - e Marlin - que garantia lucro mínimo ao grupo belga.

Na semana passada, Nestor Cerveró depôs na Câmara dos Deputados. Ele se defendeu, dizendo que o resumo executivo que fez não foi determinante para a compra e as cláusulas omitidas irrelevantes para a decisão do conselho.

Para o deputado José Guimarães (CE), vice-presidente nacional do PT e ex-líder do partido na Câmara, a oposição tenta fazer um “carnaval”. “Isso que o Gabrielli falou não tem importância nenhuma. Está claro que a oposição fez um carnaval do tamanho do mundo com os depoimentos da Graça Foster e do Nestor Cerveró, que responderam tudo”, afirmou.presa.

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Projeto do Milênio proposto pela ONU

Projeto do Milênio proposto pela ONU

Projeto do Milênio proposto pela ONU
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Brasil planeja apoio a super -porto no Uruguai

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Brasil planeja apoio a superporto que concorrerá com Rio Grande

Empreendimento será construído a 288 quilômetros do terminal gaúchoaúcho

Concorrência preocupa operadores portuários no Brasil<br /><b>Crédito: </b> Alan Bastos / Especial / CP Memória
Concorrência preocupa operadores portuários no Brasil
Crédito: Alan Bastos / Especial / CP Memória
O Brasil está em vias de entrar em uma polêmica no Mercosul ao apoiar um superporto no Uruguai que poderá roubar cargas dos terminais brasileiros. O apoio do Brasil, repetindo um financiamento a Cuba, deve ser forte: 1 bilhão de dólares do BNDES, segundo fontes que acompanham a negociação, conforme publicou o jornal O Globo. Maior oferta de frequências marítimas, fretes mais baratos, tempo de deslocamento menor e possibilidade de alcance do mercado asiático pelo Estreito de Magalhães, em condições de concorrência com o Canal do Panamá, atraem o Brasil. Operadores portuários brasileiros, no entanto, temem a concorrência com um porto mais moderno que os nacionais, principalmente no Sul.

O empreendimento será construído em Rocha, a 288 quilômetros de Rio Grande, onde está o mais importante porto do Rio Grande do Sul. O projeto uruguaio é ousado: calado (profundidade) de 20 metros, que permitirá a atracação de navios com capacidade para até 180 mil toneladas. Os portos do Sul do Brasil têm, no máximo, 14 metros de calado e recebem navios com até 78 mil toneladas.

O governo uruguaio publicou na Internet estimativas sobre o novo porto. Em 2025, deve movimentar 87,5 milhões de toneladas, mais do que a soma dos terminais de Paranaguá (com 44,7 milhões de toneladas em 2013) e Rio Grande (com 33,2 milhões de toneladas em 2013). É esperado que uma empreiteira brasileira faça as obras em Rocha. É o mesmo modelo adotado pelo BNDES para financiar com 685 milhões de dólares o porto cubano de Mariel, reformado pela Odebrecht.

"Não podemos financiar concorrentes"

O presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, considera preocupante o apoio do governo brasileiro à construção do porto em Rocha, no Uruguai. 'Não podemos financiar um concorrente enquanto temos grandes carências em acessos terrestres e aquaviários e na infraestrutura portuária', assinalou em declaração publicada nosite da associação.

O empresário lembrou que o governo brasileiro passou o ano de 2013 dizendo que iria investir na infraestrutura portuária. "Se o financiamento pelo BNDES acontecer, isso vai na contramão do que a presidente Dilma pregou durante o ano passado, quando elaborou um novo marco regulatório para atrair investimentos para os portos brasileiros. E por que agora financiar um porto no Uruguai?"

Manteli também argumentou que cabe à Secretaria Nacional dos Portos dar cobertura nesta hora. "O ministro Antonio Henrique Silveira precisa ser e é o nosso maior defensor. Por isso, resolvemos recorrer a ele para saber exatamente o que está acontecendo. Temos esse direito. Ele ficou de verificar as informações e nos comunicar."

Em março, Silveira havia anunciado investimentos de R$ 36 bilhões ao longo dos próximos três anos. "O que deve ser estratégico para o governo brasileiro é criar plataformas logísticas no Brasil", considerou o presidente da ABTP.

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Federalismo do Legislativo deve ser tema da reforma política

Federalismo do Legislativo deve ser tema da reforma política

Desde que o assunto 'reforma política' entrou em voga, muitas propostas foram apresentadas a respeito do tema. No entanto, tratam-se de propostas superficiais, que apesar de trazerem potencial de transformação em pequena escala, não vislumbram uma efetiva mudança estrutural no sistema político brasileiro, tratando tais propostas, em sua maioria, apenas sobre matéria eleitoral. 
A Constituição de 1988 trouxe muitos avanços e ainda estamos longe de...

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domingo, 20 de abril de 2014

Quem mancha a imagem da Petrobrás?

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Quem mancha a imagem da Petrobrás? – Editorial

Graça Foster – Presidente da Petrobras.
Graça Foster – Presidente da Petrobras.
O que pode manchar a imagem pública de uma grande empresa como a Petrobrás? A crítica, a denúncia e os alertas dos equívocos e descaminhos da sua gestão? Ou, antes, são estes equívocos e descaminhos (para dizer o mínimo) que estão prejudicando o desempenho econômico e comprometendo o reconhecimento público da corporação brasileira? Claro que a imprensa divulga e critica, e não poderia ser diferente o papel dos órgãos de comunicação do país. Claro que a oposição explora politicamente os fatos e dados e é para isso que, felizmente, temos uma oposição no Brasil. O silêncio e a anestesia dos dois terminaram com o fim da ditadura de triste memória. A presidente da Petrobrás teve um gesto democrático de prestar informação e debater no Senado com respeito pelas criticas, algumas vezes muito duras e tentando responder como gestora da grande empresa. Inaceitáveis, contudo, são as tentativas de esconder os fatos e dados com o velho discurso de desqualificação da informação da imprensa e da critica da oposição, pretensamente para preservar a imagem da empresa. O principal culpado das dificuldades da Petrobrás não é a imprensa, não é oposição nem mesmo a presidente da grande corporação. O principal culpado é o governo que utiliza politicamente a empresa – empresa de capital aberto com 573 mil acionistas – para represar as pressões inflacionárias. A Petrobrás é a única empresa petroleira do mundo que perde dinheiro quando o preço do petróleo sobe no mercado internacional; simplesmente porque, ao contrário da fanfarronice de Lula comemorando em 2006 a autossuficiência do Brasil, a Petrobrás importa muito petróleo, e compra caro a preços internacionais e tem que refinar e vender barato os combustíveis. Com defasagem de preço estimada em 20%, a Petrobrás tem dificuldades de financiamento do enorme investimento necessário para exploração das reservas, inclusive do comemorado pré-sal.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

PT se perdeu na velha política

A velha política


PT se perdeu na velha política, diz Eliana Calmon


ABr
Calmon sobre denúncias envolvendo a Petrobras: "é lamentável que empresa esteja quebrada"
Ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ),

Ex-ministra sustenta ser possível montar um governo sem corrupção, destaca o pouco dinheiro para a campanha eleitoral e ironiza declaração do ex-presidente Lula sobre eventual guinada do ex-governador de Pernambuco à direita: “Quem está com Sarney? Com Renan?”
Ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ),Eliana Calmon deixou a magistratura no final de 2013 para se filiar ao PSB, partido do presidenciável Eduardo Campos, e concorrer a uma vaga no Senado nas eleições deste ano pela Bahia. Ela ganhou notoriedade quando se tornou a primeira mulher a ingressar na corte, em 1999. Em 2011, no posto de corregedora nacional de Justiça, apontou a existência de “bandidos de toga” e, por isso, virou alvo de críticas de magistrados.
Calmon diz que “ética na política” não está sendo o mote de sua campanha. Eleitora de Lula e Dilma Rousseff, ela argumenta que o PT já usou “inclusão social” e “ética” como temas. “Foi nisso que eles [petistas] se perderam”, afirmou a ex-ministra em entrevista ao Congresso em Foco, antes do início da solenidade que selou a chapa do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e da ex-senadora Marina Silva à presidência da República, na última segunda-feira (14).
“Eles [petistas] até conseguiram algumas vitórias na inclusão social. Mas deixaram a desejar em relação à ética na política. Então, o meu mote é o mesmo da campanha de Eduardo, que é ‘queremos mais’. Queremos mais, mais inclusão social. E, para isso, temos de combater a corrupção, o que requer princípios e ética”, disse Calmon. E arrematou: “A ideia é não darmos continuidade ao caminho em que o PT se perdeu”.
Eliana Calmon afirmou que é, sim, possível construir um governo sem corrupção. Segundo ela, a “nova política” prometida pela coligação PSB-Rede-PPS-PPL começa nas eleições, com poucos recursos. Veja os principais trechos da conversa com o site.
Congresso em Foco – Eduardo Campos e Marina Silva pregam uma “nova política”. Qual a diferença entre a “nova política” e o que consideram “velha política”?
Eliana Calmon – A nova política é uma política onde nós temos efetivamente princípios e ética, onde vamos fazer as políticas sociais sem troca de favores. A ideia é não darmos continuidade ao caminho em que o PT se perdeu. Para sustentabilidade da governança, em nome da governabilidade, eles foram cedendo às elites que dominavam esse país e lamentavelmente não tiveram forças para recuar. E lamentavelmente se perderam naquilo que sempre condenamos, a velha política. Na nova política, vamos dar prosseguimento às políticas públicas iniciadas pelo PT, mas sem as transações e concessões que foram feitas, diz o PT, em nome da governabilidade.
No PSB, há políticos de perfil conservador, como o deputado federal Paulo Bornhausen [ex-DEM e ex-PSD] e o ex-senador Heráclito Fortes [ex-DEM]. Eles também fazem parte da “nova política”?
Eles têm de fazer parte. Se eles têm cabeça para assumir essa nova política, eu não sei. Mas nós temos essa nova política como linha mestra. E essa união de Marina com Eduardo fortaleceu exatamente essa linha de nova política. Por exemplo, vamos partir para uma eleição com poucos recursos, com pouco dinheiro, usando o que a sociedade tem de mais expressivo, que é exatamente a participação popular. Isso é uma nova forma de fazer política. E Marina tem experiências bem-sucedidas nessa nova política.
Na sua avaliação, o Brasil realmente está cansado da polarização PT e PSDB. Como convencer o eleitorado de que há outra alternativa?
O eleitorado está, sim, cansado da polarização. No momento em que partirmos para mostrar os novos caminhos, acredito que o eleitorado abraçará a causa, que é uma causa da cidadania.
As últimas pesquisas de intenção de voto apontaram estagnação dos pré-candidatos à sucessão presidencial Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos. Qual a sua avaliação sobre isso?
Só a presidente Dilma faz política. Não podemos fazer até a convenção. Marina e Eduardo aparecem de forma morna porque ainda não podem fazer política. A presidente faz política há mais de um ano, está com a máquina nas mãos. Todo dia está distribuindo políticas públicas, benesses. Então, tudo isso favorece esse imobilismo. A população está aguardando, não decidiu de que lado vai ficar.
Eduardo Campos guinou para a direita, como dito pelo ex-presidente Lula?
[Risos] Quem guinou para a direita? Eduardo Campos ou o PT? Quem está com José Sarney? Quem está com Renan Calheiros? Quem está com toda essa direita direitíssima que se abriga no PMDB? Eduardo Campos?
O PSB e a Rede Sustentabilidade [partido que Marina Silva tentou criar] têm divergências em alguns estados para formação das alianças. Como evitar que isso eventualmente atrapalhe a campanha presidencial?
Não atrapalha. Estamos costurando isso em nível regional de tal forma que permaneça a união em nível nacional e nós nos decidamos dentro da regional.
Como a senhora, que veio do Judiciário, está avaliando as denúncias de irregularidades envolvendo a Petrobras?
Preocupadíssima com o destino da estatal. Parece que já sabemos o suficiente para dizer o seguinte: é lamentável que a maior empresa brasileira esteja quebrada.
Em recente entrevista, Eduardo Campos declarou que pretende montar um governo sem corruptos, sem corrupção. Isso é possível?
É sim. Essa é a nossa proposta, a partir da própria eleição, estamos com poucos recursos, mas querendo fazer política com as forças vivas da sociedade. Pouco dinheiro, mas com a força da sociedade. O PT já usou o mote “inclusão social” e “ética”. E foi exatamente nisso que eles [petistas] se perderam. Eles até conseguiram algumas vitórias na inclusão social. Mas deixaram a desejar em relação à ética na política. Então, o meu mote é o mesmo da campanha de Eduardo, que é ‘queremos mais’. Queremos mais, mais inclusão social. E, para isso, temos de combater a corrupção, o que requer princípios e ética.
O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por: 
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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Oposição age para evitar que Dilma capitalize Marco Civil da Internet


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Oposição age para evitar que Dilma capitalize Marco Civil da Internet


Por Luciana Lima e Marcel Frota - iG Brasília 

DEM e PSDB prometem resistir à tentativas do governo em acelerar a tramitação da proposta. Governo pressiona para projeto ser sancionado na próxima semana


Enquanto o governo pressiona para aprovar o mais rápido possível no Senado o Marco Civil da Internet, a oposição está empenhada em protelar ao máximo as discussões sobre a proposta. O objetivo é não deixar que a presidente Dilma Rousseff tire proveito eleitoral do projeto que foi aprovado na Câmara no dia 25 de março, depois de quase dois anos de discussão. Dilma queria usar a aprovação do Marco Civil como demonstração de vanguarda na área até para reforçar seus planos de propor uma governança global para a Internet a ser apresentado no Net Mundial, que será realizado em São Paulo nos dias 23 e 24 de abril.
Nesta semana, os líderes do PSDB, Aloysio Nunes (SP), e do DEM, José Agripino Maia (RN), impediram um acordo de líderes proposto pelo governo para levar a proposta, tal como foi aprovada na Câmara, diretamente para o Plenário, sem passar pelas três comissões de mérito que analisam a proposta neste momento. “Dilma quer fazer palanque eleitoral com isso”, acusa Nunes. “É um absurdo impedir que as comissões de mérito possam opinar em um projeto tão importante e minucioso. Os relatores não tinham sequer os pareceres prontos”, diz o líder tucano.

Agência Brasil
Objetivo da oposição é não deixar que Dilma tire proveito eleitoral do projeto
Diante do cenário de resistência de DEM e PSDB, o relator do Marco Civil no Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), reconhece que dificilmente Dilma poderá chegar na Net Mundial com o texto sancionado debaixo do braço. “Com a conjuntura atual, é muito difícil que se vote isso na semana que vem”, resumiu Ferraço, que tinha esperança que pelo menos duas comissões votassem o texto ainda nessa semana. Entretanto, um pedido de vistas coletivo brecou a apreciação na Comissão de Ciência, Tecnologia. Além desta, o Marco Civil da Internet terá de passar pela Comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Público Jovem
Os planos da presidente Dilma com relação ao Marco Civil da Internet visam também dialogar com os jovens. Hoje esse público é bastante receptivo ao nome de Marina Silva (PSB), o que contribui para o crescimento de Eduardo Campos (PSB) depois que a ex-ministra oficializou sua pré-candidatura à vice-presidência da República. A aprovação do Marco Civil é uma forma de Dilma estreitar laços com esse segmento.
A proposta tramita em regime de urgência, ou seja, se não for votada em 45 dias passa a trancar a pauta do Senado, a exemplo do que aconteceu na Câmara. Segundo o relator, o texto não deverá sofrer mudanças, o que poderia atrasar ainda mais sua tramitação. “Não creio em grandes mudanças, só coisas pontuais, cosméticas. Há o entendimento de que o debate feito na Câmara foi amplo”, opinou Ferraço.
“Não quero politizar a questão, até porque é algo que interessa ao país, mas é evidente que essa pressa da presidente tem interesses voltados para a eleição”, disse o líder do DEM, José Agripino (RN). Segundo ele, não existe a menor chance de que seja feito acordo para viabilizar a votação diretamente no Plenário do Senado.
“Não há acordo sobre isso. Esse projeto passou três anos na Câmara e o Senado tem o direito de avaliar com calma”, afirmou ele. “Faremos isso no seu devido tempo. Não há qualquer intenção de procrastinar, mas por outro lado, não temos de queimar etapas e aprovar isso a toque de caixa”, acrescentou o líder do DEM.
Segundo o líder tucano, o governo tem feito resistências às emendas apresentadas com o objetivo de acelerar o processo. “O que se sabe é que o governo decidiu rejeitar todas as emendas”, disse Nunes. Agripino diz que emendas já foram apresentadas e serão discutidas. “Não vai tratorar não”, disse o senador potiguar.

O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-04-17/oposicao-age-para-evitar-que-dilma-capitalize-marco-civil-da-internet.html

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Dilma sugere leitura de romance "escritor Cubano"

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Dilma sugere leitura de romance 





Em sua conta no Twitter, Dilma relatou ter almoçado com Leonardo Padura.
Escrito cubano é autor de 'O homem que amava os cachorros'




A presidente Dilma Rousseff recomendou, neste domingo (13), a leitura de romances do escritor de Leonardo Padura. O cubano é autor de "O homem que amava os cachorros", obra que conta os últimos anos de vida do revolucionário russo Leon Trotski. Em sua conta no Twitter, a presidente afirmou ter almoçado com o escritor e sua mulher, Lucía, e elogiou o romance.
"Padura é o autor do livro 'O Homem que Amava os Cachorros', um dos melhores romances que li nos últimos tempos. Foi um almoço muito interessante. Além de ser um escritor excepcional, Padura é um ser humano fantástico. Recomendo a leitura de seus livros", escreveu Dilma na rede social.
A assessoria de imprensa da Presidência não soube informar mais detalhes sobre o almoço.
De acordo com o site da editora Boitempo, que edita o livro, Padura passará uma temporada no Brasil, entre os dias 12 e 16 de abril, para rodas de conversas sobre "O homem que amava os cachorros". Ele participa de eventos em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
Ainda segundo a editora Boitempo, Leonardo Padura Fuentes nasceu em Havana, em 1955. É romancista, ensaísta, jornalista e autor de roteiros para cinema.

O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por: http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/04/dilma-sugere-leitura-de-romance.html

Cerveró contradiz Dilma Rousseff e Graça Foster. CPI é cada vez mais urgente.


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QUINTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2014

Cerveró contradiz Dilma Rousseff e Graça 
Foster.           CPI é cada vez mais urgente.

As contradições nos depoimentos do ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró e da presidente da estatal, Graça Foster, reforçaram, para a oposição, a necessidade de se instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue a compra da refinaria Pasadena, no Texas. Ao dizer que a aquisição não foi um mau negócio e que todo o Conselho Administrativo tinha conhecimento do negócio, Cerveró agradou aliados do governo, mas não conseguiu impedir os ataques da oposição. Afinal de contas, destruiu a argumentação da nota oficial de Dilma Rousseff que desencadeou todas as denúncias.

Após ouvir o ex-diretor na Comissão de Fiscalização e Controle, o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), afirmou que os desencontros de informações prejudicaram os esclarecimentos sobre a compra da refinaria: — Reforça a necessidade de uma CPI. As versões são contraditórias, conflitantes. Há um jogo de empurra-empurra, cada um tira a sua responsabilidade e fica essa manipulação. Só essa audiência não será suficiente. A presidente Dilma diz que não foi informada. Cerveró garante que passou todos os documentos para o Conselho Administrativo. Quem está mentido? Não vai ser essa audiência pública que vai responder tudo — defendeu Mendonça.

Durante a sabatina, os deputados Domingos Sávio (PSDB-RJ) e Edson Santos (PT-RJ) se desentenderam. Para o petista, a oposição queria "constranger" o ex-diretor da Petrobras. Sávio alegou que Cerveró não respondeu às questões de forma esclarecedora: — É um teatro. Ele (Cerveró) insistiu em vir aqui para se defender e nós já sabíamos que não ia dar em nada. O que se pode concluir é que não dá para a presidente Dilma sustentar que foi enganada. Está bem claro que todos sabiam de tudo. (Informações de O Globo)

O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por: http://coturnonoturno.blogspot.com.br/2014/04/cervero-contradiz-dilma-rousseff-e.html

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