Saiba onde atuam e qual é o salário dos CCs da Assembleia Legislativa do RS
Adriana Irion
Um ano depois de Zero Hora publicar o setor de lotação dos funcionários com cargos em comissão (CCs) da Assembleia Legislativa, o parlamento continua sem divulgar a informação em seu site.
Saiba maisConsulte os Cargos em Comissão (CCs) da
Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
ZH mostra nesta reportagem para quais deputados trabalham os 690 CCs (que são de livre nomeação, escolhidos pelo critério da confiança) que estão lotados em gabinetes parlamentares. Assim como no ano passado, o mapa dos cargos em comissão foi produzido a partir de pedido feito pela Lei de Acesso à Informação.
Apesar de o Ministério Público de Contas e de o Tribunal de Contas do Estado já terem se manifestado pela publicação da lotação dos funcionários, a Assembleia resiste em divulgar o dado — que é público — no Portal Transparência (www.al.rs.gov.br). Também segue sem publicidade a informação sobre quais são os CCs autorizados a trabalhar fora da sede do parlamento, em cidades do Interior.
A data-base da listagem completa com todos os 1.147 CCs – que inclui os que estão ligados a outros setores da Casa — é 19 de junho. Portanto, alterações ocorridas depois disso não estão registradas. Só no mês passado, os funcionários em cargos de confiança custaram R$ 6,9 milhões ao erário.
A partir da lista de lotação dos CCs obtida com a Assembleia, ZH produziu um novo banco de dados para os leitores: junto aos nomes, além do setor em que a pessoa trabalha, foram disponibilizados os salários brutos.
No portal da Assembleia, o cidadão pode consultar os salários dos servidores ativos e inativos (clicando em um nome de cada vez), e também verificar os cargos ocupados por cada um, mas é impossível saber quem trabalha para quem ou em que setor o servidor presta seus serviços. Essa informação permitiria, por exemplo, que qualquer pessoa fizesse controle sobre a atuação dos CCs, especialmente, daqueles autorizados a trabalhar em outras cidades.
No segundo semestre de 2012, depois de ZH e RBS TV noticiarem casos de servidores pagos pela Assembleia que não cumpriam jornada completa de trabalho ou que exerciam atividades diversas do assessoramento parlamentar, a Casa criou regras visando a um maior controle. Foi aprovada a instalação do ponto eletrônico, que ainda não se concretizou. E foi criada norma restringindo a seis o número de CCs por gabinete que podem trabalhar fora do parlamento.
Todo mês, cada deputado precisa registrar quais foram os servidores que desempenharam funções longe da sede da Assembleia. Mas essa informação também não é publicizada pela Casa.
O presidente da Assembleia, Pedro Westphalen (PP), considera que já houve avanço ao publicar no site nomes e salários dos servidores, mesmo sem mostrar onde eles estão lotados.
— Não temos nada a esconder. Nada é perfeito no início. Se ainda não está bom, nós vamos mudando, vamos melhorando o sistema — diz Westphalen.
Já o superintendente-geral do Legislativo, Alvaro Abi Fakredin, resssalta a dificuldade de fazer as atualizações referentes às lotações nos gabinetes:
— Há dificuldade operacional para divulgar os dados no site, pois o quadro funcional muda muito com demissões e admissões, então precisaríamos mudar a lista quase todo dia. Mas, se qualquer cidadão pedir essa informação, ela será disponibilizada naquele momento.
*Colaboraram Eduardo Nunes e Juliana Bublitz
Saiba maisConsulte os Cargos em Comissão (CCs) da
Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
ZH mostra nesta reportagem para quais deputados trabalham os 690 CCs (que são de livre nomeação, escolhidos pelo critério da confiança) que estão lotados em gabinetes parlamentares. Assim como no ano passado, o mapa dos cargos em comissão foi produzido a partir de pedido feito pela Lei de Acesso à Informação.
Apesar de o Ministério Público de Contas e de o Tribunal de Contas do Estado já terem se manifestado pela publicação da lotação dos funcionários, a Assembleia resiste em divulgar o dado — que é público — no Portal Transparência (www.al.rs.gov.br). Também segue sem publicidade a informação sobre quais são os CCs autorizados a trabalhar fora da sede do parlamento, em cidades do Interior.
A data-base da listagem completa com todos os 1.147 CCs – que inclui os que estão ligados a outros setores da Casa — é 19 de junho. Portanto, alterações ocorridas depois disso não estão registradas. Só no mês passado, os funcionários em cargos de confiança custaram R$ 6,9 milhões ao erário.
A partir da lista de lotação dos CCs obtida com a Assembleia, ZH produziu um novo banco de dados para os leitores: junto aos nomes, além do setor em que a pessoa trabalha, foram disponibilizados os salários brutos.
No portal da Assembleia, o cidadão pode consultar os salários dos servidores ativos e inativos (clicando em um nome de cada vez), e também verificar os cargos ocupados por cada um, mas é impossível saber quem trabalha para quem ou em que setor o servidor presta seus serviços. Essa informação permitiria, por exemplo, que qualquer pessoa fizesse controle sobre a atuação dos CCs, especialmente, daqueles autorizados a trabalhar em outras cidades.
No segundo semestre de 2012, depois de ZH e RBS TV noticiarem casos de servidores pagos pela Assembleia que não cumpriam jornada completa de trabalho ou que exerciam atividades diversas do assessoramento parlamentar, a Casa criou regras visando a um maior controle. Foi aprovada a instalação do ponto eletrônico, que ainda não se concretizou. E foi criada norma restringindo a seis o número de CCs por gabinete que podem trabalhar fora do parlamento.
Todo mês, cada deputado precisa registrar quais foram os servidores que desempenharam funções longe da sede da Assembleia. Mas essa informação também não é publicizada pela Casa.
O presidente da Assembleia, Pedro Westphalen (PP), considera que já houve avanço ao publicar no site nomes e salários dos servidores, mesmo sem mostrar onde eles estão lotados.
— Não temos nada a esconder. Nada é perfeito no início. Se ainda não está bom, nós vamos mudando, vamos melhorando o sistema — diz Westphalen.
Já o superintendente-geral do Legislativo, Alvaro Abi Fakredin, resssalta a dificuldade de fazer as atualizações referentes às lotações nos gabinetes:
— Há dificuldade operacional para divulgar os dados no site, pois o quadro funcional muda muito com demissões e admissões, então precisaríamos mudar a lista quase todo dia. Mas, se qualquer cidadão pedir essa informação, ela será disponibilizada naquele momento.
*Colaboraram Eduardo Nunes e Juliana Bublitz
A
partir de um pedido feito com base na Lei de Acesso à Informação, o
parlamento forneceu a Zero Hora dados sobre o setor em que estão lotados
1.148 funcionários com cargos de confiança do parlamento gaúcho. Do
total, 691 CCs estão diretamente subordinados aos gabinetes dos 55
deputados. A Assembleia gastou, em junho, R$ 6,9 milhões com o pagamento
de CCs. As informações têm por base documento emitido pela Assembleia
em 19 de junho. Portanto, mudanças ocorridas a partir desta data (como
demissões ou contratações) não estão contempladas na listagem.
Salário Bruto | Cargo | Lotação | |||
Andre Carlos Rohde | R$ 2,145.26 | Assessor I (D/A) | Gabinete do Dep. Zilá Breitenbach | ||
Andre El Hajjar Meneghel | R$ 3,441.32 | Assessor III (D/A) | Gabinete do Dep. Zilá Breitenbach | ||
Aquiles Luiz Hansen | R$ 6,744.26 | Assessor Superior I | Gabinete do Dep. Zilá Breitenbach | ||
Eli Lucia Assmann | R$ 3,246.53 | Assessor III (D/A) | Gabinete do Dep. Zilá Breitenbach | ||
Eliane Regina Penso Trindade | R$ 4,025.97 | Assessor IV (D/A) | Gabinete do Dep. Zilá Breitenbach | ||
Iraci Maria Anesi | R$ 2,145.26 | Assessor I | Gabinete do Dep. Zilá Breitenbach | ||
Julio Cesar Zago | R$ 4,220.47 | Assessor III (D/A) | Gabinete do Dep. Zilá Breitenbach | ||
Lorena de Fatima Arrué Dias | R$ 6,069.86 | Assessor VI (D/A) | Gabinete do Dep. Zilá Breitenbach | ||
Mauro José Ludwig | R$ 1,406.83 | Assessor III (D/A) | Gabinete do Dep. Zilá Breitenbach | ||
Micheli Tassiani Petry | R$ 6,434.05 | Assessor VI (D/A) | Gabinete do Dep. Zilá Breitenbach | ||
Nader Ali Umar | R$ 12,496.02 | Chefe de Gabinete | Gabinete do Dep. Zilá Breitenbach | ||
Olmir Luiz Lottici | R$ 2,145.26 | Assessor I (D/A) | Gabinete do Dep. Zilá Breitenbach | ||
Taís Corvello dos Santos | R$ 2,145.26 | Assessor I (D/A) | Gabinete do Dep. Zilá Breitenbach |
Nome | Salário Bruto | Cargo | Lotação |
Carlos Luiz Rohr | R$ 3,441.32 | Assessor III (D/A) | Gabinete do Dep. Aloísio Classmann |
Carmen Rosane Steinert | R$ 1,716.21 | Assessor I (D/A) | Gabinete do Dep. Aloísio Classmann |
Jefferson Alfredo Engelmann | R$ 3,246.53 | Assessor III (D/A) | Gabinete do Dep. Aloísio Classmann |
Jorge Ubiratan de Souza | R$ 2,597.22 | Assessor III (D/A) | Gabinete do Dep. Aloísio Classmann |
Marjorie Paola Canova Wojahn | R$ 1,358.66 | Assessor I (D/A) | Gabinete do Dep. Aloísio Classmann |
Marlei Terezinha Berbigier de Oliveira | R$ 3,246.53 | Assessor III (D/A) | Gabinete do Dep. Aloísio Classmann |
Mirtes Beatriz Rockenbach Martins | R$ 2,338.33 | Assessor I (D/A) | Gabinete do Dep. Aloísio Classmann |
Paula Carolina dos Anjos Dias | R$ 6,946.58 | Assessor Superior I | Gabinete do Dep. Aloísio Classmann |
Pedro Pietroski | R$ 2,338.33 | Assessor I (D/A) | Gabinete do Dep. Aloísio Classmann |
Sergio Luiz Schwening | R$ 21,868.03 | Chefe de Gabinete | Gabinete do Dep. Aloísio Classmann |
Viviane Eliete Dreher | R$ 2,145.26 | Assessor I | Gabinete do Dep. Aloísio Classmann |
Salário Bruto | Cargo | Lotação | |
Angelica Celeste Mirinha | R$ 7,890.80 | Assessor VI (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Catherine Topper dos Santos | R$ 6,069.86 | Assessor VI (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Denis Ribeiro Soares | R$ 12,258.64 | Assessor Superior II (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Dilamar Machado | R$ 16,869.68 | Assessor Superior II (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Edna Regina da Assunção Gomes | R$ 3,441.32 | Assessor III (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Ezilma Rosangela Pereira Borges | R$ 3,246.53 | Assessor III (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Fernanda Karini Dreier | R$ 3,246.53 | Assessor III (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Fernando Lemos Pacheco | R$ 21,555.62 | Chefe de Gabinete de Líder | Liderança Partidária do PT |
Imara Parise | R$ 6,069.86 | Assessor VI (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Itajubá Silva de Miranda | R$ 3,246.53 | Assessor III (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Jacir Carmos Zardo | R$ 8,072.90 | Assessor VI (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Jandir Martins de Almeida | R$ 3,246.53 | Assessor III (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Letícia Chapuis dos Santos Bueno | R$ 6,069.86 | Assessor VI (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Maira Rosane Noal Luccas | R$ 3,246.53 | Assessor III (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Miguel Idiart Gomes | R$ 2,209.61 | Assessor I | Liderança Partidária do PT |
Paulo Ricardo Becker | R$ 3,343.92 | Assessor III (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Rosiane Oliveira de Oliveira | R$ 3,246.53 | Assessor III (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Simone Cristine Vianna Gonçalves | R$ 3,246.53 | Assessor III (D/A) | Liderança Partidária do PT |
Talita Maria Jahn | R$ 3,441.32 | Assessor III (D/A) | Liderança Partidária do PT |
O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/pagina/ccs-da-assembleia-legislativa.html
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Prefeitos devem pedir a Dilma redução de impostos sobre transporte coletivo
Representantes do Movimento Passe Livre (MPL) e
prefeitos das capitais se reúnem nesta segunda-feira com a presidente
Dilma Rousseff em Brasília, às 14h e 16h, respectivamente, para
discutir, entre outros assuntos, a tarifa zero e a isenção de tributos
para o transporte coletivo, e ainda a contratação de médicos
estrangeiros, no caso dos prefeitos.
Os encontros marcam o início da resposta da
Presidência da República às manifestações que vêm ocorrendo no Brasil,
desencadeadas a partir de protestos contra o aumento da tarifa de
transporte público e marcadas pela ausência de partidos políticos e pela
forte mobilização através de redes sociais
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já havia
recebido do presidente da Frente Nacional de Prefeitos , José Fortunatti
(à direita na foto) pedido para a contratação de médicos estrangeiros,
que deverá ser reiterado em reunião de hoje com a presidente
Em pronunciamento em cadeia nacional na sexta-feira, a presidente
havia prometido conversar "nos próximos dias, com os chefes dos outros
poderes para somarmos esforços" e "receber os líderes das manifestações
pacíficas".
De acordo com a presidente, o foco destes encontros seria elaborar o Plano Nacional de Mobilidade Urbana, "que privilegie o transporte coletivo".
Ela também indicou que defendia a aplicação "de cem por cento dos recursos do petróleo para a educação" e que pretende "trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde, o SUS".
"Esse gesto de diálogo que parte do governo federal destoa do tratamento aos movimentos sociais que tem marcado a política desta gestão. Parece que as revoltas que se espalham pelas cidades do Brasil desde o dia seis de junho tem quebrado velhas catracas e aberto novos caminhos", diz a carta, publicada no site do movimento.
Já os prefeitos terão uma reunião preparatória ao meio-dia com o objetivo "de discutir e aprovar os encaminhamentos que serão levados para a agenda com presidenta da República", segundo o site da Frente Nacional de Prefeitos.
"Temos que unir esforços para trabalhar por um Brasil mais justo, mais inclusivo, com oportunidades para toda a população. Por isso, a FNP lidera propostas como a atração de médicos estrangeiros, luta pela aprovação do Reitup (Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros) e defende a incidência da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre a gasolina e o álcool para a constituição de um fundo que financie o transporte público coletivo, barateando ainda mais as tarifas", defendeu o presidente da FNP e prefeito de Porto Alegre (RS), José Fortunati.
A Frente defende a volta da Cide somente para carros de passeio - o que significaria um desestímulo ao transporte individual - e a destinação integral da contribuição a um fundo para melhorias no transporte público de massa.
Anteriormente, os recursos angariados pela Cide entravam no caixa geral da União e não tinham destinação específica.
O Reitup reduz ou elimina a cobrança de impostos em cascata aplicados ao transporte coletivo, como ISS, ICMS e Cofins, entre outros, a exemplo da desoneração já aplicada aos produtos da cesta básica.
O Regime Especial só pode existir nas cidades onde há um Conselho Municipal de Usuários do Transporte Público, com representantes da sociedade civil, da academia, da prefeitura e dos empresários. Este conselho é responsável por avaliar toda a planilha de custos do sistema, garantindo transparência.
Outra contrapartida ao Regime é a implementação do bilhete único, que integra os transportes coletivos urbanos.
A FNP também apóia a contratação de médicos estrangeiros. Mais de 2.500 prefeitos de todo o país assinaram um documento entregue ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pedindo a adoção de medidas imediatas para a contratação desses profissionais.
"O governo federal precisa tomar a frente no processo de construção de um transporte público de verdade. A municipalização da CIDE, e sua destinação integral e exclusiva ao transporte público, representaria um passo nesse caminho em direção à tarifa zero", defende o movimento.
(Quantos protestos serão ainda necessários para o governo entender que o povo não aceita mais tirar dinheiro público para dar aos empresários?) "ACORDA DILMA o Gigante já ACORDOU."(luch)
No entanto, o MPL condena a reduçaõ de impostos para empresas de ônibus.
"Abrir mão de tributos significa perder o poder sobre o dinheiro público, liberando verbas às cegas para as máfias dos transportes, sem qualquer transparência e controle", dizem os representantes do movimento, em carta aberta à presidente.
De acordo com a presidente, o foco destes encontros seria elaborar o Plano Nacional de Mobilidade Urbana, "que privilegie o transporte coletivo".
Ela também indicou que defendia a aplicação "de cem por cento dos recursos do petróleo para a educação" e que pretende "trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde, o SUS".
'Surpresa'
Em carta aberta à presidente, o MPL afirmou estar surpreso com o convite para a reunião."Esse gesto de diálogo que parte do governo federal destoa do tratamento aos movimentos sociais que tem marcado a política desta gestão. Parece que as revoltas que se espalham pelas cidades do Brasil desde o dia seis de junho tem quebrado velhas catracas e aberto novos caminhos", diz a carta, publicada no site do movimento.
Já os prefeitos terão uma reunião preparatória ao meio-dia com o objetivo "de discutir e aprovar os encaminhamentos que serão levados para a agenda com presidenta da República", segundo o site da Frente Nacional de Prefeitos.
"Temos que unir esforços para trabalhar por um Brasil mais justo, mais inclusivo, com oportunidades para toda a população. Por isso, a FNP lidera propostas como a atração de médicos estrangeiros, luta pela aprovação do Reitup (Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros) e defende a incidência da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre a gasolina e o álcool para a constituição de um fundo que financie o transporte público coletivo, barateando ainda mais as tarifas", defendeu o presidente da FNP e prefeito de Porto Alegre (RS), José Fortunati.
A Frente defende a volta da Cide somente para carros de passeio - o que significaria um desestímulo ao transporte individual - e a destinação integral da contribuição a um fundo para melhorias no transporte público de massa.
Anteriormente, os recursos angariados pela Cide entravam no caixa geral da União e não tinham destinação específica.
Bilhete único
Os prefeitos querem que o governo use a base de apoio no Congresso para acelerar a votação do Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros (Reitup), que tramita há 10 anos.O Reitup reduz ou elimina a cobrança de impostos em cascata aplicados ao transporte coletivo, como ISS, ICMS e Cofins, entre outros, a exemplo da desoneração já aplicada aos produtos da cesta básica.
O Regime Especial só pode existir nas cidades onde há um Conselho Municipal de Usuários do Transporte Público, com representantes da sociedade civil, da academia, da prefeitura e dos empresários. Este conselho é responsável por avaliar toda a planilha de custos do sistema, garantindo transparência.
Outra contrapartida ao Regime é a implementação do bilhete único, que integra os transportes coletivos urbanos.
A FNP também apóia a contratação de médicos estrangeiros. Mais de 2.500 prefeitos de todo o país assinaram um documento entregue ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pedindo a adoção de medidas imediatas para a contratação desses profissionais.
Divergência
O MPL concorda com o retorno da Cide e a criação de um fundo público."O governo federal precisa tomar a frente no processo de construção de um transporte público de verdade. A municipalização da CIDE, e sua destinação integral e exclusiva ao transporte público, representaria um passo nesse caminho em direção à tarifa zero", defende o movimento.
(Quantos protestos serão ainda necessários para o governo entender que o povo não aceita mais tirar dinheiro público para dar aos empresários?) "ACORDA DILMA o Gigante já ACORDOU."(luch)
No entanto, o MPL condena a reduçaõ de impostos para empresas de ônibus.
"Abrir mão de tributos significa perder o poder sobre o dinheiro público, liberando verbas às cegas para as máfias dos transportes, sem qualquer transparência e controle", dizem os representantes do movimento, em carta aberta à presidente.
O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias
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Governo vai comprar fazenda para resolver conflito indígena no MS
O
Ministério da Justiça informou que o governo vai comprar as terras da
Fazenda Buriti, no Mato Grosso do Sul, para entregá-las aos índios. Por
meio de nota, o MJ informou que recurso para a compra da propriedade
poderá vir do Tesouro Nacional, de terras da União, do Estado e até
mesmo de áreas confiscadas de traficantes.
O
anúncio foi feito nesta quinta-feira, 20, pelo ministro da
Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, na
primeira reunião do Fórum para Demarcação de Terras Indígenas, em Campo
Grande (MS).Nos próximos dias, o Ministério da Justiça também deve publicar a portaria de regulamentação do decreto 1.775, que trata da demarcação de terras indígenas.
Segundo a secretária-Executiva do Ministério, Márcia Pelegrini, a intenção é impedir a judicialização das terras demarcadas. Não foi
Postado Por: http://www.emtemporeal.com.br
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DECRETO 8028 /2013: Você paga o ingresso!
José Manuel
Na sexta-feira, dia 14,
véspera da abertura da Copa das Confederações em Brasília, o governo publicou
em edição extra no Diário Oficial da União o Decreto 8.028/13:
Muito bem, após terem lido
semelhante afronta, nos lembraremos que sua Excelência, o Ministro Joaquim
Barbosa, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, está com o parecer na
tutela antecipada em recurso ao Supremo, pelo mesmo governo que pratica tais
atos acima descritos, há (6) meses e após ter recebido nossas súplicas e manifesto
de Senadores da República.
E nós, populacho, abaixo do
bem e do mal é que somos baderneiros. O fato de irmos às ruas protestar por
tanto atraso, tanta roubalheira, tanta mediocridade, tanta ineficiência nos
transforma em formadores de quadrilha, segundo os padrões governamentais, para
se sustentarem em uma autoridade que não existe em nenhum manual.
Na década de 70, quando pisei
na Europa e Estados Unidos, vi o quanto estávamos atrasados. Já naquela época,
ônibus tinham ar refrigerado ou calefação, o bilhete tinha validade para uma
hora e os ditos ônibus eram desenhados para ser realmente ônibus.
E hoje, 43 anos depois? Continuamos
com as mesmas carroças adaptadas a chassis de caminhões, 90% sem ar refrigerado
em um clima tropical e cheios de gaiolas, catracas, como se nós fossemos um
mero gado. Gado baderneiro é claro! Até há meses atrás nem padrão de pintura
tinham, pois cada concessionário usava a pintura que quisesse. Só mudou porque
vão fazer dois eventos mundiais e pegava mal continuar assim. E as portas? Um
festival. Vem um com porta de entrada na frente, o seguinte tem porta de
entrada traseira, o outro só tem uma porta. Isso, não é baderna? E os trens? Precisa
comentar? E o metrô, as barcas, precisa?
Aqui no Rio a incapacidade do
estado é tão grande para administrar o transporte público que o entregam à
iniciativa privada, que por sua vez não é fiscalizada, que por sua vez não investe,
que por sua vez não tem culpa de nada. A turma da periferia leva 6 (seis) horas
por dia dentro dessas gaiolas, entregues à fúria dos motoristas que apostam
corridas em meio ao trânsito, não raro com acidentes horrorosos. Essa
brincadeirinha custa aos baderneiros mais de 2/3 de um salário mínimo vigente.
Coisa à toa para quem ganha o que ganha e passa grande parte do tempo preso em
engarrafamentos Disneylandianos.
A leviandade de incentivar
viagens ao exterior, além de promover um déficit monstruoso e puramente
eleitoreiro, foi um tiro no pé dos nossos Lordes, porque ao viajar ao exterior,
nossos pares começam a verificar, a perceber e comparar o quanto o seu País
está defasado em relação ao mundo moderno.
O escritório do grande
arquiteto e engenheiro de transportes, Jayme Lerner, reconhecido no exterior
como um expert em transportes e que Curitiba está aí para o confirmar,
constatou que São Paulo vive o caos de trânsito porque a população que possui
automóveis chegou à conclusão que é mais barato ir de carro ao trabalho do que
se utilizar o transporte público caro e ineficiente. Isto são fatos comprovados.
Determinados setores da
imprensa caíram de pau em cima dos que protestavam pelo direito de ir e vir em
melhores condições, com tarifas justas, e que apanharam covardemente de
governos que não estão nem aí para o bem-estar da população. Essa imprensa
"Marrom" que se esconde atrás de grandes empréstimos do BNDES e tenta
manipular as notícias ao sabor de sua conveniência, não sabe o que é baderna.
Nunca estiveram presentes às grandes manifestações de Paris nem estudaram nada
a respeito. É cultural e levamos em consideração esse fato, mas acontece,
podemos informar que os governos franceses se borram de medo de fazer algo
errado, por que lá a coisa se resolve um pouco diferente daqui.
Pulando de galho em galho,
porque senão ficaríamos aqui reclamando eternamente e indo para o básico, o que
são os preços dos remédios e dos planos de saúde? Isto não é baderna? O governo
deixa rolar estas covardias, não promove o bem-estar social, não dá suporte de
saúde á sociedade e joga milhares de pessoas nas camas da amargura. Quando você
necessita de uma consulta no SUS e sofre uma marcação para seis meses à frente,
isto não é baderna?
Mas arenas milionárias com o
nosso dinheiro e sem a nossa autorização são feitas escancaradamente e com
propósitos puramente eleitoreiros. Até hospital na Palestina é doado com o
nosso dinheiro. Isso é bater continência com o quepe alheio, cumpanheiros. Se
precisar de tratamento médico vá aos estádios e perceberá o quanto está sendo
iludido.
Bem, então chegamos aos
baderneiros idosos do AERUS. Aqueles que passam necessidade, quase fome por não
receberem os seus salários desde 2006.
Aqueles que contribuíram toda
uma vida com sacrifício para o engrandecimento de um País, que no final de sua
vida os trata nada mais, nada menos como baderneiros, só por que chamam a
atenção para o que estão sofrendo e o que é pior; rigorosamente amparados na
lei.
Chamar os outros de
baderneiros é fácil. Cumprir com as suas obrigações é que é uma história
difícil de acreditar. Se somos ou não, ou se vamos ou não ser baderneiros, o
tempo o dirá.
Com a palavra o Ilustre Dr.
Joaquim Barbosa.
Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante Varig, 67
anos, 50 de trabalho
Postado Por: http://www.caoquefuma.com
................................................................................................................................................................
Mortos, empresários, fazendeiros e autoridades recebem Bolsa Família, afirma CGU
Cartão do Bolsa Família. Imagem: Propaganda governamental |
Segundo Carlos Madeiro, referenciando relatório de fiscalização da
Controladoria Geral da União (CGU), pessoas mortas, empresários, servidores
públicos, parentes de autoridades, produtores rurais e estudantes de escolas particulares constam
do cadastro de beneficiários do Bolsa Família.
Conforme fiscalização por sorteio, a Controladoria atuou em 58
municípios, encontrando, apenas nestes, 5000 pessoas que recebem o benefício a
despeito de, supostamente, terem renda per capita familiar superior ao
necessário para o recebimento de tais benefícios.
A fiscalização deu-se no final de 2012, sendo divulgada
recentemente. Somente no município de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, a CGU
informou que há "1.512 famílias
beneficiárias que constam na folha de pagamento de Julho/2012 na situação de
benefício 'liberado' e que apresentam renda mensal per capita superior a meio
salário mínimo".
As irregularidades não se limitam à renda. Os
relatórios apontam diversos problemas conjugados, como a ausência de controle
de frequência escolar e do cartão de vacinação infantil, ausência de comissão
de controle e desvio de recursos para outras atividades.
Entre familiares de autoridades, há a filha da
coordenadora de Apoio ao Idoso, da Secretaria Municipal de Assistência Social
de São Francisco de Assis, no Piauí (a qual é proprietária de uma pousada e de
uma panificadora), além da esposa de um vereador.
Servidores públicos com salários elevados e
incompatíveis com o programa recebiam benefícios de até R$134,00, em Vazante
(MG) e Olindina (BA). Em São José do Sul, no Rio Grande do Sul, uma produtora
rural com faturamento de quase R$1 milhão por ano recebia o benefício. Em Barra
do Ribeiro, no mesmo estado, uma mulher recebia o benefício mesmo sendo
proprietário de uma empresa e de cinco veículos.
Há, também, desvios. Pessoas cadastram-se no
programa e demoram a começar a receber. No entanto, tais valores são subtraídos
do erário, sem que se saiba para onde foram.
A CGU encontrou, de forma genérica, ausência de
controle, inexistência de comissões, desvios, fraudes, apropriações fraudulentas,
peculato e máfias envolvendo o programa. A Controladoria ressaltou que há,
ainda, muito dados a serem investigados, tendo em vista que o caráter
autodeclaratório em muito facilita as fraudes.
Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.
Com informações de UOL e Estadão.
Postado Por: http://www.folhapolitica.org
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