A VELHA POLÍTICA

Lula elogia Sarney e diz que imprensa avacalha a política

Ex-presidentes da República e senadores que participaram da Assembleia Nacional Constituinte são condecorados em sessão especial do Senado. A homenagem faz parte das comemorações dos 25 anos da Constituição. Na foto, os ex-presidentes José Sarney e Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Ex-presidentes da República e senadores que participaram da Assembleia Nacional Constituinte são condecorados em sessão especial do Senado. A homenagem faz parte das comemorações dos 25 anos da Constituição. Na foto, os ex-presidentes José Sarney e Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil                                                          
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ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu a importância da atuação do senador José Sarney (PMDB-AP) na convocação da Assembleia Nacional Constituinte, ao receber a Medalha Ulysses Guimarães durante a solenidade em comemoração aos 25 anos da Constituição de 1988, no Senado, nesta terça-feira (29).

“Quero colocar sua presença na Presidência [da República] no momento da Constituição em igualdade de forças com o companheiro Ulysses [Guimarães, presidente da Assembleia Constituinte], porque, em nenhum momento, mesmo quando o senhor era afrontado no Congresso, o senhor não levantou um único dedo para colocar qualquer dificuldade aos trabalhos da Constituinte, e certamente foi o trabalho mais extraordinário que o Congresso já viveu”, disse Lula.

Lula destacou que a negação da política pode levar o país a regimes autoritários. “Na história deste país, se a juventude lesse a biografia de Getúlio Vargas, de Juscelino Kubitschek e outras biografias, provavelmente não iriam desprezar a política, e muito menos a imprensa ia avacalhar a política como avacalha hoje. Não há nenhum momento da história, em nenhum lugar do mundo, que a negação da política tenha trazido algo melhor do que a política. O que aparece sempre quando se nega a política é um grupo praticando, na verdade, a ditadura”, afirmou


 O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por: http://www.diariodepernambuco.com.br/


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Médico cubano sabia há meses de plano

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Professores brasileiros viajaram para diversas regiões de Cuba para ensinar português e passar informações sobre o SUS aos médicos

Médicos cubanos recrutados para trabalhar no Brasil recebem aulas de português e informações sobre o Sistema Único de Saúde há pelo menos seis meses. Mesmo sem a formalização de um acordo, professores brasileiros, usando material didático do Mais Médicos, viajaram para diversas localidades de Cuba para iniciar a formação dos profissionais, em uma sinalização de que o governo há tempos trabalha com a meta de trazê-los para o País.

"Agora é só revisão. Boa parte do conteúdo aprendemos lá", assegurou o médico Alfredo Rousseaux, que desembarcou semana passada em Brasília para um estágio de três semanas. "Um dos professores daqui conheço de vista, já deu curso lá em Cuba", completou.

A apostila de português, distribuída nesta semana para os alunos com o logo do Mais Médicos, também já é conhecida de Rousseaux. "Os professores exibiam projeções com o mesmo conteúdo." Os amigos Veronico Gallardo, Marisel Velasquez Hernandez e Diego Correa também se preparam para a temporada no País há meses. Desde o início do ano recebem uma formação específica, voltada para o trabalho que seria feito aqui no País. Com domínio razoável de português, Gallardo afirma ter estudado bastante sobre problemas comuns na Região Norte, onde espera atuar. "Devo trabalhar no Amazonas."

Rousseaux conta que todos estavam convictos de que o desembarque no Brasil seria questão de tempo. "Fui informado sobre a vinda mais ou menos 15 dias antes da viagem. Disseram que era para deixar tudo pronto." O acordo entre Brasil e Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), organismo internacional encarregado de fazer a triangulação com o governo cubano, contudo, foi formalizado somente na quarta-feira da semana passada. Três dias depois, 400 dos 4 mil médicos desembarcaram no País.

A rapidez no desfecho destoou com o restante do processo. A vinda dos médicos cubanos é cogitada há meses. Só que o primeiro anúncio foi feito em maio, pelo então ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Ele afirmara na época que 6 mil profissionais viriam ao Brasil para trabalhar em locais com carência de médicos.
Diante da polêmica criada entre entidades médicas, o formato do programa foi alterado. Quando lançado oficialmente, no início de julho, o Mais Médicos deu preferência para profissionais formados no Brasil. Numa segunda chamada, viriam profissionais formados em outros países. Na época, o governo anunciou que não havia concluído as negociações com governo cubano.

Intercâmbio. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que as aulas de professores brasileiros integram um projeto de intercâmbio com o governo de Cuba. Em troca dos conhecimentos repassados por cubanos sobre atenção básica, os professores brasileiros deram aulas sobre funcionamento do SUS. Já as aulas de português fariam parte da cooperação triangular Haiti-Cuba-Brasil.


 O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por: http://estadao.br.msn.com

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Dilma tenta impedir CPI da Copa


Dilma Rousseff com a ministra Ideli Salvatti.
Imagem: Roberto Stuckert/PR

Segundo informações do Diário do Poder, Dilma Rousseff está tentando impedir a instauração de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigaria gastos públicos com a Copa do Mundo de 2014.

Cogita-se que a decisão decorre do temor de uma maior queda de popularidade da presidente, tendo em vista possíveis escândalos e exposições que poderiam aflorar das investigações propostas. O foco no tema poderia causar ainda mais desgaste e oportunidade para ataques por parte de opositores.

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, efetuou diversos telefonemas à base aliada no Legislativo, desde quarta-feira (3 de julho). Segundo consta, pressionou diversos parlamentares a retirarem assinaturas do requerimento que solicita a instauração da CPI.

O deputado Izalci, do PSDB/DF, responsável pela coleta de assinaturas, afirmou que pretende divulgar em blogs e redes sociais os nomes dos deputados que apoiaram a criação da CPI, de forma a pressioná-los, também, para que não voltem atrás no apoio. 

“Sei que a pressão do governo é grande, por isso vou colocar os nomes na internet, para que as redes pressionem os parlamentares a não voltarem atrás”, afirmou.

Conforme declarou, o PTB foi o único partido que ainda não assinou a proposta. Izalci declarou que inclusive outros deputados da base aliada, o que abrange também deputados do PT, assinaram o requerimento.

O elevado custo das despesas para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas, os quais atingem quase R$30 bilhões de reais, somou conteúdo à indignação dos manifestantes, sendo uma das relevantes causas para a eclosão de protestos. Tais gastos foram considerados reprováveis, tendo em vista a demanda por recursos na educação pública, na saúde, no transporte público, na segurança, entre outros.

As obras da Copa sofreram denúncias de corrupção por diversas figuras públicas, inclusive pelo deputado Romário, o qual declarou que veio a ser "o maior roubo da história do Brasil". Dilma e Blatter, presidente da FIFA, foram vaiados na abertura da Copa das Confederações. A presidente chegou a se defender, em pronunciamento nacional, além de desistir de comparecer ao jogo da final, supostamente por receio de maior desgaste.
   O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por: http://www.folhapolitica.org/2013/07/dilma-tenta-impedir-cpi-da-copa.html

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"Não vou devolver o dinheiro, eu tenho direito de usar", afirma Renan Calheiros sobre uso de jato da FAB


Renan Calheiros, presidente do Senado Federal.
Imagem: Reprodução/Redes Sociais
Após utilizar avião da FAB para ir a casamento na Bahia (leia clicando aqui), Renan Calheiros afirmou que não irá ressarcir os cofres públicos por ter direito de usá-lo. 

Disse ter participado do compromisso como presidente do Senado, ainda que a viagem não tenha sido oficial.

"Fui convidado como presidente do Senado, fui cumprir um compromisso como presidente do Senado. Quem está obrigado a ir a serviço é o ministro de estado. O presidente do Senado, o presidente da República, o presidente do Supremo Tribunal, eles têm transporte de representação porque ele é chefe de poder", afirmou.

Renan alegou, também, que Dilma Rousseff utiliza avião público gratuitamente em suas viagens, ainda que nem todas sejam "a serviço" do país.

Pela legislação vigente, aviões da FAB podem ser requisitados por "motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e deslocamentos para o local de residência permanente"´.


Qual é a sua posição a respeito?
  O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por: http://www.folhapolitica.org
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Uma das principais representantes do agronegócio Senadora Kátia Abreu é denunciada por trabalho escravo, crime ambiental e grilagem de terras

A senadora é conhecida por sua fervorosa atuação pela bancada ruralista no Congresso Nacional, tendo encabeçado o projeto do novo código florestal que prevê amplo desmatamento das florestas brasileiras
A senadora do PSD Kátia Abreu (ex-DEM), uma das principais representantes da bancada ruralista no Congresso Nacional, foi denunciada recentemente por trabalho escravo, crime ambiental e grilagem de terras.

Conforme denúncia do MST – ao qual a senadora se refere como  “milícia” e “movimento dos sem lei” em seus ataques ao movimento – Kátia Abreu possui uma quantidade enorme de hectares de terras e coloca seus bens em nomes de “laranjas”.

Os dados da senadora no Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Tocantins encobrem os favores que ela recebeu do governador do estado, José Wilson Siqueira Campos (PSDB-TO).
O governador Siqueira Campos grilou vários hectares de terra no município de Campos Lindos, em 1999, e distribuiu as terras por preço simbólico entre amigos e parte da família de Kátia Abreu, tendo emitido um decreto que tornou de “utilidade pública” 105 mil hectares de terra.

Em suas terras, registradas no nome de familiares, Kátia Abreu também mantém trabalhadores em condições de escravo.

Não por acaso, Kátia Abreu é uma das principais representantes dos latifundiários e do agronegócio, tendo presidido várias associações rurais, sendo atualmente presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

A senadora foi uma das principais pessoas que comandou junto com Aldo Rabelo (PCdoB) e outros senadores a aprovação do novo Código Florestal que vai garantir anistia aos desmatadores e retirar as áreas de preservação permanente da proteção do governo.

Kátia Abreu teve propriedades embargadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) justamente por desmatamento de área de preservação permanente.
Outra atuação de destaque da senadora foi a tentativa de barrar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Trabalho Escravo, que prevê a desapropriação de imóveis rurais que tenham trabalhadores escravos.

No ano passado, 56 trabalhadores escravos foram descobertos na Fazenda Água Amarela, em Araguatins (TO), registrada no nome do irmão de Abreu, André Luis de Castro Abreu.
Outra denúncia envolvendo a senadora é o envolvimento em casos de crime ambiental em Tocantins.
A fazenda da senadora ocupada por mulheres sem-terra no Dia Internacional da Mulher, como protesto contra os ruralistas já foi embargada em 2010 e seus proprietários registrados foram levados a julgamento por desmatamento de áreas de preservação permanente.

Ao migrar do DEM para o PSD, Kátia Abreu se tornou parte da base do governo e era um dos nomes mais bem cotados para assumir o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o que mostra a enorme capitulação do PT à direita, entregando postos estratégicos no governo a esses setores. Acontecimento que também foi visto durante a aprovação do código florestal.

 O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por: http://www.pco.org.br/nacional/senadora-katia-abreu-e-denunciada-por-trabalho-escravo-crime-ambiental-e-grilagem-de-terras/aoo

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Aprezentação da Proposta de Emenda à Constituição pelo Deputado Clodovil Hernandes (PR-SP). Inteiro teor

 PEC 280/2008 Inteiro teor 

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Proposta de Emenda à Constituição



Identificação da Proposição

Apresentação
15/07/2008
Ementa
Dá nova redação ao
art
. 45 da Constituição Federal. Explicação da Ementa
Limita em 250 o número de Deputados que integram a Câmara dos Deputados e cria normas para que nenhuma unidade da Federação fique com menos de quatro ou mais de trinta representantes. Altera a Constituição Federal de 1988.

Informações de Tramitação

Forma de Apreciação
Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário
Regime de Tramitação
Especial

Despacho atual:
Data Despacho
15/07/2008 Apense-se à(ao) PEC-170/1999.
Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário
Regime de Tramitação: Especial

Documentos Anexos e Referenciados

  • Legislação citada
  • Histórico de Pareceres, Substitutivos e Votos ( 0 )
  • Recursos ( 0 )
  • Redação Final

Cadastrar para acompanhamento Tramitação

Obs.: o andamento da proposição fora desta Casa Legislativa não é tratado pelo sistema, devendo ser consultado nos órgãos respectivos.
Data Ordem Decrescente Andamento
15/07/2008
PLENÁRIO ( PLEN )
  • Apresentação da Proposta de Emenda à Constituição pelo Deputado Clodovil Hernandes (PR-SP). Inteiro teor
15/07/2008
Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ( MESA )
  • Relatório de Conferência de Assinaturas da PEC 280/08. Inteiro teor
  • Apense-se à(ao) PEC-170/1999.
    Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário
    Regime de Tramitação: Especial Inteiro teor
  • Encaminhamento de Despacho de Distribuição à CCP para publicação.
05/08/2008
COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES ( CCP )
  • Encaminhada à publicação. Publicação Inicial no DCD de 06/08/08 PÁG 34835 COL 01. Inteiro teor
05/08/2008
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania ( CCJC )
  • Recebimento pela CCJC.
31/01/2011
Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ( MESA )
  • Arquivada nos termos do Artigo 105 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publicação no DCD do dia 01/02/2011 - Suplemento ao nº 14. Inteiro teor
16/02/2011
Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ( MESA )
  • Desarquivada nos termos do Artigo 105 do RICD, em conformidade com o despacho exarado no REQ-216/2011. Inteiro teor
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 Oposição é contra Constituinte para reforma política e diz que Congresso está pronto para tratar do assunto

Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte por meio de um plebiscito não é a melhor opção para fazer a reforma política, disseram os líderes da oposição no Congresso Nacional, ao comentar a proposta apresentada hoje (24) pela presidenta Dilma Rousseff  como uma das medidas para atender às demandas das manifestações populares que vêm ocorrendo em todo o país. Em entrevista coletiva, o presidente do Democratas, senador José Agripino Maia (RN), disse que uma Constituinte pode tomar caminhos diferentes do previsto incialmente.

Para ele, a Constituinte poderia propor, por exemplo, questões como o encurtamento do mandato presidencial e a mudança de regime político, entre outros temas que não estão na pauta dos manifestantes.

“Por que fazer uma Constituinte só para votar reforma política? Pode-se contaminar uma reforma constitucional com outros assuntos que podem não ser o real interesse do Brasil”, disse Agripino.

O senador mineiro Aécio Neves, que preside o PSDB, também criticou a ideia e disse que a reforma política ainda não foi votada no Congresso porque não teve o apoio do governo federal.
Na opinião de Aécio, a presidenta Dilma transfere as responsabilidades sobre o que há de errado no país para o Parlamento e os governos estaduais e municipais.

“Eu acho que as reformas eleitorais necessárias poderiam, como já aconteceu no passado, ser votadas celeremente pelo Congresso Nacional, se houvesse o real empenho do governo federal.

Não houve empenho do governo federal em dez anos na condução da reforma política e ela agora, para desviar a atenção, transfere a responsabilidade para o Congresso. Assim como transfere para estados e municípios a responsabilidade de desonerar ainda mais as tarifas para transporte público”, completou Aécio.

Para o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), os atuais protestos darão ao Congresso a melhor oportunidade de fazer a reforma política. Freire também é contra a convocação de uma Constituinte, por entender que os parlamentares são capazes de dar a resposta à sociedade. “O Congresso já tentou inúmeras vezes. É raríssima uma legislatura em que não discute a reforma política, que nunca é feita."

O deputado ressaltou que a pressão da sociedade pode oferecer outra oportunidade, mas não considera necessária uma Constituinte exclusiva. "Para fazer a reforma política, este Congresso tem a competência.”

Em reunião com prefeitos e governadores, a presidenta Dilma Rousseff apresentou hoje diversas propostas de ações para responder às demandas manifestantes que saíram às ruas em todo o paísções nos últimos dez dias.

Além do plebiscito para convocar a Constituinte da reforma política, Dilma sugeriu a contratação de médicos estrangeiros em locais onde não houver profissionais brasileiros disponíveis, a aprovação da proposta que destina 100% dos royalties do petróleo para a educação e a transformação da prática de corrupção em crime hediondo.

Edição: Nádia Franco

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Para a Nova Política

Dilma propõe 5 pactos e plebiscito para constituinte da reforma política

Presidente reuniu 27 governadores e 26 prefeitos de capitais em Brasília.
Encontro foi motivado pelas reivindicações surgidas nos protestos de rua.

Priscilla Mendes, Fabiano Costa e Nathalia Pasarinho
A presidente Dilma Rousseff propôs na tarde desta segunda-feira (24) aos 27 governadores e aos 26 prefeitos de capitais convidados por ela para reunião no Palácio do Planalto a adoção de cinco pactos nacionais (por responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte, e educação).

Em relação ao segundo pacto, a presidente disse que apoiará a discussão de uma proposta de convocação de um plebiscito para que o eleitorado decida sobre a convocação de um plebiscito popular para um processo constituinte específico destinado a fazer a reforma política.

"Quero neste momento propor um debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita. O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está", declarou a presidente.

A reunião com governadores e prefeitos foi convocada como forma de resposta à série de manifestações que levaram milhares às ruas em protesto contra aspectos da conjuntura política, econômica e a qualidade dos serviços públicos.

Economia

O primeiro pacto apresentado pela presidente a governadores e prefeitos foi por responsabilidade fiscal, estabilidade da economia e controle da inflação . "Este é um pacto perene para todos nós", declarou.
Segundo a presidente, o pacto pela preservação dos fundamentos da economia "é uma dimensão especialmente importante no momento atual, quando a prolongada crise econômica mundial ainda castiga as nações".

Reforma política

No capítulo da reforma política, Dilma propôs aprofundar a participação popular por meio de um debate sobre a convocação de um plebiscito.

De acordo com a presidente, o processo constituinte seria específico para estabelecer regras da reforma política. Uma reforma política pode produzir mudanças na forma de escolha de governantes e parlamentares, financiamento de campanhas eleitorais, propaganda na TV e no rádio e outros pontos.
Segundo Dilma, o debate da reforma política "entrou e saiu" várias vezes da pauta nas últimas décadas.
"É necessário que nós [...] tenhamos a iniciativa de romper um impasse. Quero neste momento propor um debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita", disse.

Corrupção

A presidente defendeu um combate "contundente" à corrupção e disse que, para isso, é necessário endurecer a legislação, de modo a que a corrupção dolosa seja classificada como crime hediondo, "com penas severas".




 O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por:  http://g1.globo.com

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Entidades apresentam projeto para reforma política de iniciativa popular

 

OAB, CNBB e MCCE propõem fim de doação de empresas para partidos .
Campanha Por Eleições Limpas quer 1,6 milhão de assinaturas para projeto.

 

Três entidades da sociedade civil - Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) - apresentaram nesta segunda-feira (24) projeto de lei de iniciativa popular para reforma política.

As entidades destacaram que a proposta é um apoio às manifestações populares que tomaram as ruas de todo o país nos últimos dias em protesto por melhores condições de vida e o fim da corrupção.

O projeto de lei da Campanha Por Eleições Limpas prevê o fim do financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas, limite para doação de pessoa física para partidos, eleição para o Legislativo em dois turnos - primeiro a definição do número de cadeiras por partido e depois a escolha dos candidatos de cada lista partidária -, além de mais liberdade de expressão dos cidadãos em relação ao debate eleitoral.

A ideia é repetir o realizado com a Lei da Ficha Limpa, quando um projeto de iniciativa popular levou à proibição da candidatura de políticos condenados por órgão colegiado da Justiça ou punidos por tribunais de contas.

A LEI DA FICHA LIMPA REALMENTE FUNCIONA NO BRASIL? (veja na próxima postagem)

Um projeto de iniciativa popular exige a apresentação de assinaturas de 1% do eleitorado do país. Segundo as entidades, será necessário o apoio de 1,6 milhão de brasileiros para o projeto de iniciativa popular da reforma política.

Votação em dois turnos

A ideia é que a votação para o Legislativo ocorra em dois turnos, primeiro para a definição de quantas cadeiras por partido e depois a escolha de candidatos em uma lista, que deverá ter o dobro do número de cadeiras que cada legenda obteve.

Segundo o juiz Márlon Reis, do MCCE, a mudança poderia fortalecer os partidos e evitaria que um candidato se beneficiasse com a votação de outro, como acontece com o sistema proporcional para o Legislativo vigente atualmente. Hoje, os votos de todos os candidatos dos partidos são somados e a definição do número de parlamentares por legenda é feito a partir daí. Isso favorece que um candidato bem votado favoreça a eleição de políticos pouco votados.

"Vamos adotar o voto transparente, um sistema inédito no mundo(?). Para favorecer valores, construção de partidos mais verdadeiros, programáticos. E da mesma forma preservando que o eleitor tenha a palavra final no processo eleitoral. No segundo turno, o voto é do candidato. Ninguém será beneficiado por voto a outro", disse Reis.

Fim do financiamento por empresas

A outra proposta é extinguir a possibilidade de empresas doarem para partidos e candidatos. Pessoas físicas poderiam doar o máximo de R$ 700 por mês às legendas, segundo projeto de lei de iniciativa popular.

Para Márlon Reis, a Lei da Ficha Limpa cuidou das consequências da corrupção e o objetivo agora é cuidar das causas. "O germe da corrupção administrativa está na corrupção eleitoral, na relação incestuosa da iniciativa privada com políticos."

"Defendemos o financiamento democrático das campanhas, para que todos os políticos tenham um mínimo de estrutura para apresentar suas ideias sem se submeter a relações espúrias com empresas", afirmou Marcus Vinícius Furtado, presidente da OAB.

Outro ponto do projeto de reforma é vetar punições a cidadãos e empresas por manifestações políticos fora do período eleitoral, que atualmente podem ser consideradas como propaganda política irregular.

Apoio a manifestações pelo país

O presidente da OAB destacou que as entidades apoiam as manifestações pelo país e criticou ações violentas por partes da polícias. Ele destacou que o Estado precisa apoiar a população e não reprimir movimentos.

Marcus Vinícius Furtado afirmou que, além do projeto de lei de iniciativa popular, o grupo quer a criação de um comitê de controle social de gastos públicos para cobrar o cumprimento da Lei de Acesso à Informação e da Lei da Transparência, que obrigam a divulgação de informações por órgãos públicos.

O presidente da OAB citou que a entidade vai propor projeto para aplicação de 10% do orçamento em saúde pública e cobrará a aprovação de projeto de lei que determina o investimento referente à 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em educação.

Marcus Vinícius Furtado também lembrou de ação protocolada no Supremo Tribunal Federal em que a OAB cobra que o Congresso vote lei de Código de Defesa dos Usuários de Serviços Públicos. "Para que todos sejam tratados com respeito, como consumidores. Seriam Procons do serviço público, para que as pessoas tenham como canalizar sua revolta, reclamações efetivas, para que o cidadão seja tratado com dignidade."

O Blog: Brasil-com-Eficiência e Responsabilidade na Gestão Pública, reproduz artigo postado por:  http://g1.globo.com

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Bonavides: classe política deve manter olhar na Constituição

Histórico defensor da democracia participativa, o jurista de renome internacional analisa efeitos dos protestos
 

EDIMAR SOARES
Paulo Bonavides alerta para o risco de uma crise constituinte










Rio Grande do Sul


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Gilmar Mendes erra ao fazer política enquanto usa toga

No clima de feriadão, durante uma palestra, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes criticou o governo Dilma. Disse que o governo sofre de "gigantismo" e "muita burocracia".
O governo, que tem 39 ministérios, sofre mesmo de gigantismo. Gigantismo inclusive na sua base de apoio parlamentar. E o Brasil é sim um reino da burocracia. É o país dos cartórios. O governo, os governos são burocráticos.
Tudo isso é fato. Como é fato que, mais uma vez, o ministro Gilmar Mendes foi além dos seus tamancos. Mais uma vez ele falou muito mais do que deve falar um ministro do Supremo.
Se esse tema chegasse ao Supremo, aí sim o ministro poderia falar. Nunca falar apenas para ouvir sua própria voz, ver sua imagem na mídia. Jamais falar apenas pelo prazer de chegar às manchetes. Em qualquer lugar civilizado do mundo juízes só falam nos processos, nos autos.
E se a presidente Dilma Rousseff decidir-se por responder? E se a ela disser: "Ministro Gilmar, o tamanho do governo não é da sua conta". Ou: "Ministro Gilmar, preocupe-se com a quantidade de erros que o senhor cometeu e comete".
Se ela fizer isso, teremos manchetes sobre "crise entre o Executivo e o Judiciário". Aliás, é importante notar que desta vez o assunto passou batido. Está sendo debatido nas redes sociais, mas quase nada se diz na mídia sempre atenta às tais "crises".
O ministro Gilmar Mendes erra ao trocar a toga pelo comentário político. Direito de falar ele tem, como temos todos. Mas manda o bom senso que juiz não deve dizer como deve ser o governo e governo não ensina como deve agir um juiz.
Alguém precisa lembrar ao ministro Gilmar Mendes que ele erra, e erra muito. À parte decisões técnicas -essas exigem saber específico para debater- ele erra quase sempre por falar demais. Como errou ao levar à demissão o então diretor da Abin, Paulo Lacerda.
Errou ao atribuir à Abin e a Lacerda grampos que eles não haviam feito. Errou ao nunca desculpar-se por aquele gravíssimo erro. Erro que lhe rendeu manchetes como se fosse um acerto. Erro que levou a uma patética CPI, a "dos grampos".
Gilmar Mendes errou ao ter Demóstenes Torres como parceiro naquela desastrada aventura. Como errou, e isso é grave para um juiz, ao não saber avaliar, ou avaliar mal, a vida e obra do então senador Demóstenes, que depois seria cassado.
O ministro errou muitas vezes ao prejulgar, ao tornar públicas suas opiniões antes de réus e casos serem julgados. Gilmar Mendes erra ao deixar claro, mais uma vez, que teve e tem lado no jogo político – partidário.
É direito, quase até dever de cada cidadão ter lado na política. Mas é um erro um ministro do Supremo Tribunal Federal, seja quem for, subir no palanque enquanto ainda usa a toga.

 Postado Por: http://terramagazine.terra.com.br/bobfernandes/blog

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  POLÍTICA

FHC é o bafômetro de Aécio

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, morre de medo do bafômetro. O mineiro já foi barrado por um deles no Rio de Janeiro – seu local de preferência, como atestam os gastos com passagens aéreas do senador. Mas o que ele devia temer, de fato, é a ligação da sua imagem com a do ex-presidente FHC. Num evento do PSDB na semana retrasada, em que foi eleito presidente da sigla, ele até afirmou que defenderá o “legado” do seu mentor. Mas uma pesquisa do Instituto Vox Populi divulgada nesta semana pode fazê-lo mudar rapidinho de ideia na sua inglória corrida para o Palácio do Planalto.

Segundo a sondagem, que comparou o reinado de FHC com os governos Lula e Dilma, a ligação de Aécio com o grão-tucano pode ser fatal. Vale conferir alguns dados:

- Na geração de empregos, 7% dos entrevistados disseram que FHC atuou melhor, enquanto 75% responderam que Lula e Dilma o superaram;

- Na habitação, 3% para FHC e 75% para Lula e Dilma;

- Nos programas para erradicar a pobreza, 4% ficaram com FHC e 73% com os petistas; na educação, FHC foi defendido por 5% e Lula e Dilma por 63%;

- Na política econômica, em geral, FHC foi avaliado como melhor por 8% e os petistas por 71% dos entrevistados;

- No combate à corrupção, FHC teria atuado melhor que seus sucessores para 8%, enquanto 48% dos entrevistados afirmaram que Lula e Dilma foram-lhe superiores.

- Mesmo no item inflação, também bombardeado nos últimos meses pela mídia rentista, o tucano levou a pior: 10% dos entrevistados acharam que FHC foi melhor que os sucessores, mas 65% responderam que Lula e Dilma é que agiram ou agem melhor;

Como aponta Marcos Coimbra, diretor do Vox Populi, a pesquisa confirmou que os brasileiros não sentem saudades do triste reinado tucano. “Os entrevistados foram solicitados a avaliar quinze áreas de atuação do governo Dilma. Depois, a comparar o desempenho de cada uma nos governos dela e de Lula com o que apresentavam quando Fernando Henrique era presidente. As avaliações de todas as políticas nos governos petistas são superiores. Em nenhuma se poderia dizer que, para a população, as coisas estavam melhores no período tucano”. Diante do impressionante resultado da sondagem, Marcos Coimbra até dá um conselho para o cambaleante presidenciável do PSDB:

“Ancorar uma campanha presidencial na ‘defesa do legado de FHC’ é um suicídio político, que nem Serra, nem Alckmin quiseram praticar. Não foi por não fazê-la que perderam. Seu problema nunca foi estar distantes demais dos anos FHC, mas de menos. Resta ver como se comportará, na prática, Aécio. E o que dirão os seus apoiadores, quando perceberam que também ele procurará fazer o possível para se afastar do tal ‘legado’”. Ou seja: do “bafômetro” FHC, o candidato tucano não terá como fugir – como fez no Rio de Janeiro.
 
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POLÍTICA

Partido Militar quer Joaquim Barbosa candidato a presidente

Partido Militar quer Joaquim Barbosa candidato a presidente O Partido Militar do Brasil (PMB) poderá se transformar no 32º partido político inscrito no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O processo de registro está em tramitação na Justiça Eleitoral e, segundo o seu idealizador, capitão Augusto Rosa, já houve a publicação do estatuto no Diário Oficial da União, já tem CNPJ e mais de 300 mil assinaturas em todo o País. Pela regra do TSE, o partido precisa ter 485 mil nomes e abrangência nacional para obter o registro.


O idealizador do partido qualifica a sigla de centro-direita e revela um sonho: obtendo o registro, o PMB vai convidar o Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Joaquim Barbosa, para ser o candidato da agremiação nas eleições presidenciais de 2014. Para lançar candidato às eleições do próximo ano, o PMB precisa entregar a composição de sua chapa ao TSE até setembro.

"A postura do Ministro Joaquim Barbosa diante de grandes escândalos, como no caso do mensalão, comprova a sua intolerância quanto à corrupção. Essa postura vem ao encontro aos ideais do PMB, que está em busca de candidatos que possam resgatar a moralidade na política nacional", disse o militar.

Postado Por: http://www.pbagora.com.br

Partido Militar quer Joaquim Barbosa candidato a presidente em 2014

Segundo os responsáveis, o convite será oficializado a Joaquim Barbosa em reunião pessoal a ser marcada com o ministro  Postado Por: http://portaljnn.com/

Partido Militar quer Joaquim Barbosa candidato a presidente em 2014


Joaquim Barbosa desperta a simpatia de setores que
clamam por moralização da Administração Pública
Segundo informações do presidente do PMB - Partido Militar Brasileiro -, capitão Augusto Rosa, o ministro Joaquim Barbosa é o favorito para se tornar candidato a presidente pelo partido nas eleições de 2014.

Para Rosa, seu valor para a moralidade é relevante e o torna destaque: “A postura do ministro diante de grandes escândalos, como no caso do mensalão, comprova a intolerância de Barbosa quanto à corrupção. Essa postura vem ao encontro aos ideais do PMB, que está em busca de candidatos que possam resgatar a moralidade na política nacional”. Segundo os responsáveis, o convite será oficializado a Joaquim Barbosa em reunião pessoal a ser marcada com o ministro.

Ainda que o registro no TSE esteja pendente, o ânimo dos partidários é grande. O estatuto já foi publicado no Diário Oficial da União, já adquiriu CNPJ e já tem mais de 300 mil assinaturas coletadas (das 485 mil exigidas pelas regras do TSE). 


O convite seria uma artimanha de marketing
 ou um desejo sincero de união pela moralidade na política?
Joaquim Barbosa tem despertado a simpatia de setores e cidadãos que clamam por uma eficaz, eficiente e substancial moralização da política nacional. Qual é a sua opinião a respeito? Uma escolha legítima ou um erro? O que pensa a respeito de sua associação ao Partido Militar, seria razoável?

 Postado Por: http://www.folhapolitica.org
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A diferença entre concessão
e privataria. Dilma e FHC

 

O que a SECOM não soube explicar até hoje.

Saiu no Ilimar Franco, na página 2 do Globo:

Bê-abá


Em debate na Comissão Mista do Orçamento, esta semana, a ministra Miriam Belchior (Planejamento) … foi didática:

Alugamos o apartamento – é concessão.

Não vendemos o apartamento – é privatização.”
Navalha
A ministra Belchior, como se sabe, é elegante.
O ansioso blogueiro, que não é (às vezes), teria dito: quando o FHC vendeu o apartamento (a preço de banana) foi Privataria.
O que é muito diferente.
(Delfim Netto: o FHC vendeu as joias da família e aumentou a dívida da família. Um jênio !)

Paulo Henrique Amorim

 Postado Por: http://www.conversaafiada.com.br


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Na TV: Aécio dá o tom da campanha de 2014 e se mostra preparado contra Dilma

Na TV: Aécio dá o tom da campanha de 2014 e se mostra preparado contra Dilma
Na TV: Aécio dá o tom da campanha de 2014 e se mostra preparado para confronto com Dilma


O PSDB exibiu na noite desta quinta-feira, em rede nacional de TV e rádio, seu programa semestral.

Durante dez minutos o partido colocou o presidenciável Aécio Neves sob holofotes, se propondo a falar com o eleitor. O tucano atacou o governo de Dilma Roussef, apontando a volta da inflação.

Em sua estreia na TV após ser eleito presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), provável candidato do partido à Presidência 2014, apostou em duas estratégias: se tornar conhecido fora de Minas, mostrando as realizações de seus dois mandatos à frente do governo do Estado (2003-2010) e desgastar a presidente Dilma Rousseff abordando o risco de descontrole inflacionário.



As duas linhas do programa de dez minutos, foram desenvolvidas por meio de conversas de Aécio com eleitores, em tom natural, como forma de apresentar o senador ao grande público.

O programa optou por uma estética de cinema, em ritmo mais lento que o similar do PT, no início do mês, que apostou em efeitos especiais para mostrar a parceria de Lula e Dilma.

Na propaganda tucana, focada principalmente em histórias de vida de eleitores mineiros, que são relacionadas a programas do governo do Estado, a narrativa lembra um ''road movie'', com Aécio se deslocando por estradas mineiras a bordo de uma van.

A volta da inflação aparece num bloco em que o senador ancora uma conversa com um grupo de eleitores.

Diante das queixas de alta dos preços --simbolizada pelo tomate, que chegou a custar "R$ 10 o quilo'', como diz, alarmada, uma participante do programa--, Aécio diz que os tucanos fizeram a estabilidade da economia, que estaria ''ameaçada'' pela falta de empenho do governo.

Aécio protagonizou praticamente sozinho o programa. Ao final, foram apresentados discursos breves do governador Geraldo Alckmin, do ex-governador José Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Ao assumir a presidência do PSDB, Aécio Neves também iniciou uma grande campanha na internet para dialogar com o cidadão brasileiro através do portal: conversacombrasileiros.com.br





 Wanderley e as
revoluções da Dilma



Extraído do Blog O Cafezinho:

As revoluções simultâneas de Dilma Rousseff



Santos vai na contramão de todas as análises pessimistas e identifica no presente uma série de transformações em curso, muitas das quais silenciosas, mas todas profundas e reais.

O tempo das revoluções simultâneas

Por Wanderley Guilherme dos Santos, cientista político.

A Lei de Responsabilidade Fiscal de Fernando Henrique Cardoso foi um dos últimos atos da república oligárquica brasileira, atenta à estabilidade da moeda e fiadora de contratos. Necessária, sem dúvida, mas Campos Sales, se vivo, aplaudiria de pé em nome dos oligarcas. Mas já não ficaria tão satisfeito com que o veio a seguir. Depois de promover drástica rearrumação nas prioridades de governo, o presidente Lula instaurou no país uma trajetória de crescimento via promoção social deixando para trás, definitivamente, a memória de Campos Sales e de seus rebentos tardios. Milhões de famílias secularmente atreladas às sobras do universo econômico foram a ele integradas como ativos atores e consumidores. Desde agora, para desgosto de alguns e expectativa de todos os demais, a história do Brasil não se fará sem o concurso participante do trabalho e das preferências desse novo agregado a que chamamos de povo.

Com Dilma Rousseff instalou-se a desordem criadora, aquela que não deixa sossegada nenhuma rotina nem contradição escondida. Não há talvez sequer um segmento da economia, dos desvãos sociais e das filigranas institucionais que não esteja sendo desafiado e submetido a transformação. Da assistência universal à população, reiterando e expandindo a trilha inaugurada por Lula, à reformulação dos marcos legais do crescimento econômico, à organização da concorrência, à multiplicação dos canais de troca com o exterior, ao financiamento maiúsculo da produção, aos inéditos programas de investimento submetidos à iniciativa privada, a sacudidela na identidade nacional alcança de norte a sul. A cada mês de governo parece que sucessivas bandeiras da oposição tradicional tornam-se obsoletas. Já eram.

O tempo é de revoluções simultâneas, cada qual com seu ritmo e exigências específicas, o que provoca inevitáveis desencontros de trajetos. Uma usina geradora de energia repercute na demanda por vários serviços, insumos, mão de obra, criando pressões, tensões, balbúrdias. Li em Carta Maior (9/4/13) que a Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção informa que, no Brasil, convivem hoje 12.600 obras em andamento e agendadas até 2016. Ainda segundo a mesma fonte, das 50 maiores obras em execução no planeta, 14 estão sendo realizadas no país. Claro que os leitores não serão informados pela mídia tradicional. A monumental transformação do país, que não precisa apenas crescer, mas descontar enorme atraso histórico, produz entrechoques das dinâmicas mais díspares, o que surge, na superfície, como desordem conjuntural. É, contudo, indicador mais do que benigno. Mas disso os leitores só são informados em reportagens e manchetes denunciando o que estaria sendo o atual desgoverno do país. Qual…

Os melhores informativos do estado geral da nação encontram-se nos portais do IBGE, do IPEA e afins. Os antigos jornalões apequenaram-se. São, hoje, nanicos.


Wanderley Guilherme dos Santos é cientista político. Ás quintas, publica a coluna Cafezinho com Wanderley Guilherme.

O Brasil não vai acabar
por

Imediatamente após o IBGE divulgar o PIB do terceiro trimestre, ouvem-se os fogos de artifício dos adoradores do apocalipse. Apenas os aspectos negativos são realçados. O Cafezinho vai na contramão e destaca os fatores positivos do crescimento econômico de 0,6% nos três primeiros meses do ano.
Apesar da indústria de forma geral ter apresentado um declínio de 0,3% no trimestre, a queda se concentrou no setor menos importante estrategicamente, o de mineração extrativista. A indústria de transformação – esta sim, estratégica – apresentou crescimento de 0,3% no trimestre.
O mais importante, todavia, foi o crescimento de 4,6% na formação brutal de capital fixo, ou seja, no investimento, sinalizando um processo ascendente. Com isso, a taxa de investimento no PIB subiu para 18,4%. Segundo o IBGE, esse crescimento se dá em virtude do bom momento da indústria de capital.

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O consumo das famílias se manteve estável no terceiro trimestre, em 0,1%, mas a massa salarial registrou uma alta de 3,2% sobre o ano anterior. Considerando a manutenção de taxas de desocupação a níveis extremamente baixos, e a inflação divulgada hoje pelo IGP-M, que se mostrou praticamente inalterado, temos um quadro de sólida estabilidade econômica. O Brasil cresce pouco, mas de maneira sólida: desemprego baixo, inflação sob controle, investimentos em alta, produção de bens de capital se recuperando.
Com estas informações, acho que o recrudescimento do pensamento negativista, disseminado não apenas entre os segmentos conservadores, mas também entre a esquerda progressista, pede alguns comentários.
O Brasil não vai acabar, nem decair, nem caminha para nenhum buraco. Se fizermos um esforço para nos pormos acima, por um momento, do ambiente sempre agressivo e tendencioso das paixões e guerras políticas, o que veremos? Aliás, não deixa de ser irônico que todo esse pessimismo nasça da política, justamente no momento em que vivemos o mais longo e estável ciclo democrático em nossa história.
A política é um fator que deveria inocular otimismo na economia brasileira, por nos termos tornado uma referência em termos de democracia, apesar dos pesadelos golpistas que alguns estamentos ainda nos inspiram.
Temos petróleo, água, energia, recursos naturais, terras, população em idade ideal, nosso parque industrial é bem mais avançado do que o de todos nossos vizinhos.
Sobre a indústria, vamos reiterar: é um setor que enfrenta a mais terrível competição internacional. É diferente da agricultura, onde temos produtos que só podemos produzir aqui. Fábrica pode se fazer em qualquer parte. Aos poucos, todavia, a indústria brasileira se adaptará à realidade internacional e saberá focar nos setores em que podemos ser competitivos. Quando as refinarias  ficarem prontas, por exemplo, as estatísticas industriais registrarão um salto notável, pois terão de incluir os números referentes ao processamento doméstico de combustível até então importado.
Nossos juros estão baixando, o crédito para as famílias cresceu exponencialmente nos últimos anos, a pobreza tem diminuído. Os programas públicos brasileiros de bolsa estudantil estão se tornando um dos maiores do mundo –  e veremos o reflexo disso em alguns anos.
A melhora do perfil sócio-econômico da população, por outro lado, permitirá a sofisticação da oferta de produtos culturais, o que gerará um novo ciclo para a economia da arte e do entretenimento, outro setor importante na geração de empregos, renda e desenvolvimento.
Recentemente, uma pesquisa internacional revelou que os brasileiros figuram em primeiro lugar no ranking dos mais otimistas do mundo; e, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice de otimismo dos brasileiros cresceu quase 2% em maio.  Não dou muita bola para esse tipo de pesquisa sobre “otimismo”; não me baseio nela para, eu mesmo, ser otimista, e sim nas estatísticas e na análise de conjuntura. Apenas as menciono para ilustrar como somos influenciados, mesmo que nos esforcemos para não sê-lo, pelo baixo astral da guerra política. Tanto é assim que a maioria do povo, distante da atmosfera neurastênica da internet politizada, continua acreditando no futuro do país. Fator que provavelmente se refletirá eleitoralmente em 2014.
Funciona assim: na disputa pela confiança da opinião pública, os analistas de oposição e da situação usam estratégias parecidas. O analista de oposição é pessimista porque o crescimento econômico é bom para o governo; o analista da situação é pessimista para demonstrar independência do governo.
Perceber as perspectivas boas do nosso futuro não exclui, naturalmente, identificar as mazelas presentes. Entretanto, as estatísticas demonstram que elas estão sendo superadas: as taxas de mortalidade infantil, analfabetismo, mortalidade materna, etc, estão todas caindo de forma acelerada. A educação pública ainda é precária, mas as estatísticas também revelam melhora gradual. Nos últimos 15 ou 20 anos, o avanço foi extraordinário.
Quanto às políticas de longo prazo que o governo deveria estar adotando, não devemos esquecer as obras extremamente estratégicas neste sentido: as grandes refinarias, as hidrelétricas, a transposição do São Francisco, a exploração do préssal. Esse é o nosso futuro.
Se quiser testemunhar alguns dos avanços desse Brasil, eu aconselho a cuidar da saúde, fazer exercícios, se manter calmo e, sobretudo, ter paciência, muita paciência, para esperar que as mudanças atravessem a interminável floresta burocrática, escalem a montanha da inexperiência administrativa (coisa de país atrasado), e cheguem, enfim, ao vale das obras realizadas.
Caso prefira se manter cético quanto a esse futuro promissor, postura que também reputo muito prudente, a coisa mais digna a fazer, na minha opinião, é trabalhar duramente para que ele (o futuro) seja um pouco melhor.  O velho ditado popular é mais do que adequado: não quer ajudar? então ao menos não atrapalhe.

Postado Por: http://www.conversaafiada.com.br

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